Energia e Meio Ambiente

Projeto de gasoduto no Alasca mira mercado asiático

O Alasca pode aprovar, até abril, um gasoduto de U$50 bilhões para vender gás natural ao exterior. O projeto All-Alaskan Gas Pipeline (AAGP) liga a produção de gás no norte do estado a um porto a ser construído no sul do Alasca, onde o recurso seria exportado para mercados asiáticos. A obra binacional teria financiamento do governo estadual e das empresas ExxonMobil e TransCanada, que também precisariam construir porto, estradas e terminais de liquefação de gás. A construção começaria em 2018, com uma expectativa de conclusão em 6 anos. Desenvolver a infraestrutura local é essencial para se evitar a dependência de autorização do governo federal e o impasse semelhante ao do projeto de oleoduto Keystone XL. Por ser transfronteiriço, esse oleoduto depende da aprovação do Departamento de Estado. Com a pressão contrária de ambientalistas, o Keystone XL ainda não saiu do papel e se tornou uma das questões mais sensíveis para a administração Obama. O AAGP precisa apenas ser aprovado pelo Legislativo estadual, o que não deve acontecer sem uma dose de polêmica. Defensores do gasoduto estimam que o projeto possa aumentar o PIB do estado em 25%, além de criar milhares de empregos. Para os críticos, o empreendimento beneficiaria empresas às custas dos contribuintes. Em dezembro, uma reforma fiscal isentou parte dos impostos devidos pelas petrolíferas, uma medida considerada essencial pelos empresários para deslanchar a construção. Um referendo sobre a suspensão dos incentivos está marcado para agosto. A extração de combustíveis fósseis é a principal atividade econômica e fonte de arrecadação do Alasca.

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