A proposta de extensão de benefícios emergenciais a desempregados foi derrotada no Senado na terça-feira, 14. A legislação trata de concessão suplementar às 26 semanas de auxílio desemprego padrão. A regulamentação anterior, que expirou em dezembro, permitia que o benefício fosse concedido por até 47 semanas adicionais em alguns estados. Com o fim da autorização, 1,3 milhão de pessoas perderam o auxílio federal. Economistas apontam para a importância do programa, uma vez que o desemprego de longo prazo é o mais difícil de ser revertido durante recuperações econômicas. A proposta democrata no Senado, encabeçada pelo líder da maioria Harry Reid (D-NE), indicava a extensão do benefício emergencial até novembro. Uma contraproposta republicana permitiria a continuação do auxílio apenas por mais três meses. Ambos os partidos tiveram dificuldades em equacionar os custos da extensão: os dispêndios da medida republicana foram estimados em US$ 12 bilhões. Nenhum dos projetos, no entanto, alcançou o mínimo de 60 votos necessários para o andamento da legislação. Agora, o Senado passa a apreciar o projeto de orçamento bipartidário para o ano fiscal 2014, apresentado na segunda-feira. Como o Congresso entrará em recesso na sexta-feira, 17, uma nova medida só poderá ser apreciada a partir de 27 de janeiro. Esse é o mesmo caso de outras legislações importantes não aprovadas em 2013, como a extensão de programas de auxílio alimentação e dos subsídios rurais da Farm Bill.