O Departamento do Trabalho informou, no dia 22, que a taxa de desemprego nos EUA caiu para 7,2% em setembro. A publicação dos dados foi adiada em duas semanas devido à recente paralisação do governo, causada pelo impasse entre republicanos e democratas sobre o orçamento federal. A ligeira queda no índice, que era de 7,3% em agosto, foi atribuída principalmente ao encolhimento da força de trabalho. A tendência de leve diminuição da taxa nos últimos meses se deve a maior redução de pessoas população trabalhando ou procurando emprego em cerca de 35 anos, o que é visto como um sinal negativo. No mês passado, foram criados 148 mil empregos, contrariando as previsões de economistas de um número entre 150 mil e 200 mil postos. As vagas no setor de construção civil cresceram em 20 mil após seis meses sem grande alteração. Outros setores relevantes foram comércio atacadista e transporte. Dados de meses anteriores também foram revisados. Em agosto, 193 mil postos foram abertos, número superior às 169 mil vagas da estimativa anterior. Em contrapartida, as contratações de julho foram revisadas para 89 mil, uma redução em relação às 104 mil registradas anteriormente. A divulgação do relatório levou a altas nos mercados de ações, estimuladas pela confiança dos investidores de que o Fed manterá o ritmo de seu programa de estímulo econômico. Para analistas, preocupações com a crise fiscal prejudicaram o mercado de trabalho em setembro. Segundo economistas, as disputas políticas em Washington nos últimos anos têm afetado a recuperação da economia. A previsão para outubro é de um impacto ainda maior nos números do emprego devido à paralisação.