EUA e Rússia negociam plano para armas químicas

EUA e Rússia iniciaram negociações no dia 12, em Genebra, para assegurar o controle do arsenal de armas químicas do governo sírio. O secretário de Estado John Kerry e sua contraparte russa, Sergey Lavrov, procuram elaborar um plano para transferir a responsabilidade dos estoques de armas químicas a inspetores internacionais e providenciar sua eventual destruição. Kerry afirmou que as forças militares dos EUA permanecem posicionadas para atacar a Síria caso um acordo não seja implementado rapidamente. O presidente sírio Bashar al-Assad anunciou em entrevista à TV russa que está disposto a cooperar, com a condição de que os EUA parem com as ameaças de ação militar e deixem de armar as forças rebeldes. Assad também afirmou que está preparado para assinar a Convenção de Armas Químicas e seguir os procedimentos padrões para divulgação de dados em até um mês. Segundo os termos do tratado, a Síria teria que apresentar dentro de 60 dias uma declaração detalhada sobre os tipos, as quantidades, assim como os locais de produção e armazenagem de todas as armas químicas. Kerry rejeitou o prazo da oferta, afirmando que não há nada padrão na situação síria. Durante o encontro em Genebra, EUA, Reino Unido e França preparam uma resolução a ser apresentada no Conselho de Segurança, para autorização de uso da força se as negociações falharem. Rússia e EUA concordaram em se reunir novamente no fim do mês para uma segunda rodada de discussões. Os EUA esperam que o processo possa levar a negociações de paz para a guerra civil com o envolvimento de todas as partes.

 

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