Reforma migratória passa no Comitê Judiciário do Senado

Depois de quase uma semana de debate e análise de 301 emendas, o Comitê Judiciário do Senado aprovou o projeto de lei da reforma migratória, no dia 21. Por 13 votos a 5, os senadores aprovaram o texto, que incluiu 48 emendas republicanas. Entre elas, está a do senador Orrin Hatch (R-UT), que aumenta o piso da cota anual de visto para trabalhadores estrangeiros altamente qualificados, de 110 mil para 115 mil, e mantém o teto em 180 mil. O setor de tecnologia, um dos principais interessados, comemorou a mudança. No início da semana, um grupo de 50 executivos da Association for Competitive Technology esteve em Washington para pressionar os congressistas. Para o presidente Obama, a legislação é amplamente consistente com os princípios de reforma consensual defendidos por ele. Para não perder o apoio republicano e pôr em risco o frágil consenso sobre o texto, o presidente do Comitê, senador Patrick Leahy (D-VT), desistiu de apresentar sua polêmica emenda. A proposta de Leahy estenderia a casais do mesmo sexo a possibilidade de legalização do status migratório com o pedido de green card para o cônjuge estrangeiro. Um dos autores do Border Security, Economic Opportunity, and Immigration Modernization Act, senador Charles Schumer (D-NY), lamentou a decisão, mas explicou que o objetivo foi garantir a sobrevivência do projeto. Agora, o documento segue para votação em plenária no Senado, prevista para junho. Se aprovado, será enviado para a Câmara, onde deve enfrentar forte resistência da maioria republicana.

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