A Secretária de Saúde e Serviços Humanos, Kathleen Sebelius, tem buscado doações para ajudar na implementação da reforma da saúde. O Patient Protection and Affordable Care Act estabelece que todos os indivíduos tenham um seguro de saúde, sob a pena de multa. A medida aumentaria o número de segurados e ajudaria a baixar o preço dos prêmios de seguro. Estimativas demonstram que as agências federais precisarão de US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões para a adoção da lei na próxima década. Entretanto, o Congresso não tem destinado tais recursos. Desde sua aprovação em 2010, a maioria republicana na Câmara já votou 40 vezes pelo cancelamento da reforma da saúde. Sem poder reverter a legislação com o Senado controlado pelos democratas, a oposição tenta derrotar a lei retendo os fundos para sua implementação. Em meio ao impasse, o The Washington Post divulgou, no último dia 10, que Sebelius tem entrado em contato com executivos da área da saúde, organizações comunitárias e grupos religiosos. A secretária tem incentivado contribuições a organizações sem fins lucrativos que buscam a implementar a lei e conscientizar a população. Republicanos julgaram a iniciativa como imprópria, afirmando que a secretária pressiona companhias privadas e outros grupos a apoiarem a lei. Regulações do governo federal que impedem funcionários arrecadem fundos dentro de suas capacidades profissionais. Entretanto, o governo permite que membros do gabinete peçam doações como cidadãos privados. Uma porta-voz do Departamento afirmou que Sebelius não solicitou doações de indústrias reguladas pelo órgão.