A produção de energia eólica nos EUA cresceu 28% em 2012, segundo relatório da Associação Americana de Energia Eólica. A análise, publicada no dia 11, indica que U$ 25 bilhões foram investidos no setor, constituindo um aumento de 76% em relação a 2011. Para o órgão, 2012 foi o melhor ano da história do segmento. De acordo com a associação, os números se devem a uma combinação de aumento da demanda, queda nos custos e avanços tecnológicos. Além disso, a produção no último trimestre foi beneficiada por incentivos fiscais que expirariam no fim do ano. Os benefícios, no valor de 2,2 centavos de dólar por kilowatt-hora, foram estendidos por um ano no começo de 2013, apesar da resistência de muitos republicanos. O crescimento da produção alterou a participação do setor na matriz energética dos EUA. No ano passado, a energia eólica foi responsável por 5,6% da capacidade energética total do país, contra 3% em 2011. Foram instalados 13,1 gigawatts, mais do que o que foi gerado com a construção de usinas movidas a gás natural, cujo preço vem sofrendo queda acentuada. Atualmente, 39 estados geram energia eólica e a distribuição geográfica da produção sofreu grandes alterações nos últimos anos.  Em 2000, a Califórnia era responsável por 60% da capacidade de produção de energia eólica nos EUA. Esse número é hoje de 9%, com o Texas assumindo a liderança. Juntos, os dois estados são responsáveis por cerca de 17.000 empregos no setor. Terceiro em capacidade, Iowa é o que mais utiliza o recurso. Cerca de 1/4 da energia elétrica utilizada no estado provém de usinas eólicas.