EUA vendem US$ 10 bilhões em armas a países no Oriente Médio
O Pentágono anunciou, no dia 19, a venda de US$ 10 bilhões em armas para Israel, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. O Departamento da Defesa (DOD) está trabalhando nos detalhes do acordo, que inclui aviões de reabastecimento aéreo KC-135, aeronaves híbridas V-22 Osprey, caças F-16 e mísseis avançados. As negociações ocorreram simultaneamente com todos os países envolvidos, o que é sem precedentes na relação dos EUA com o Oriente Médio. De acordo com o Pentágono, a ameaça crescente representada pelo Irã e seu suposto programa de armas nucleares foi um dos principais motivos para o arranjo. Outra razão é a preocupação com o possível uso de armas químicas por parte do regime sírio de Bashar al-Assad. O anúncio foi feito, extraoficialmente, na véspera do embarque do secretário da Defesa dos EUA, Chuck Hagel, para a região. A viagem começa dia 21 e inclui Israel, Jordânia, Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Segundo fontes militares, o Congresso foi informado das negociações, no dia 18, pela subsecretária para Assuntos Políticos do Departamento de Estado, Wendy Sherman, e pelo subsecretário para Políticas do Pentágono, James Miller. A expectativa é a de que a aprovação final não encontre resistência entre os congressistas. Em 2010, o DOD já havia fechado um acordo com Riad para a venda de US$ 30 bilhões em caças F-15 e de US$ 3,5 bilhões em sistemas de defesa antimísseis com os Emirados Árabes, em 2011. Israel continua a ser o maior receptor estrangeiro de ajuda militar dos EUA, com o montante previsto para 2013 girando em torno de US$ 3,4 bilhões.