Um grupo de representantes democratas apresentou, no dia 7, um plano para reforçar o controle sobre armas de fogo nos EUA. O líder do grupo, Mike Thompson (D-CA), anunciou o conjunto de 15 medidas durante uma entrevista coletiva. A proposta inclui o aumento do rigor na verificação dos antecedentes de compradores de armamentos, e a proibição da venda de armas de assalto e de cartuchos de munição de grande capacidade. Os representantes também defenderam maior repressão ao tráfico de armamentos, melhorias nos programas de saúde mental e aumento da segurança nas escolas. Para especialistas, a renovação do banimento de armas de assalto, que expirou em 2004, é a proposta que deve encontrar maior resistência. As medidas são semelhantes às que foram apresentadas pelo presidente Barack Obama há menos de um mês, depois do debate reaberto pela tragédia de dezembro na escola primária de Newtown. Ao contrário do plano da Casa Branca, as recomendações dos congressistas incluem investimentos na contratação de autoridades para atividades de fiscalização e maior cumprimento de leis já existentes. A National Rifle Association (NRA), maior lobby de armas do país, criticou a iniciativa e afirmou que o Congresso deve se concentrar em punir o uso criminoso de armas, reforçar a segurança nas escolas e reparar o sistema de saúde. O porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH), disse que vai aguardar uma decisão do Senado sobre a questão. Analistas acreditam que a proposta terá pouco impacto diante da indisposição dos representantes republicanos para aprovar novos limites para armas.