O Pentágono iniciou, no dia 21, o transporte áereo de tropas francesas para o Mali. Nos cincos voos realizados até o dia 22, 80 soldados e mais de 120 toneladas de equipamento foram levados de bases na França até Bamako, capital do país africano. Estima-se que serão necessárias mais duas semanas para que 600 membros da infantaria mecanizada francesa e sua aparelhagem sejam transportados. O auxílio à França expande a participação de Washington no conflito. Até agora, os EUA apenas compartilhavam inteligência com as forças francesas, que chegaram ao Mali para auxiliar o governo a combater o avanço de militantes islâmicos. Grupos armados, que incluem a organização terrorista Al-Qaeda do Magreb, controlam o Norte do país. A França também solicitou à Casa Branca o envio de aviões de vigilância para monitorar comunicações entre os radicais, além de aeronaves para auxiliar no reabastecimento aéreo de sua frota. O Departamento de Defesa deve decidir sobre os pedidos nos próximos dias, mas fontes anônimas no governo dizem que os EUA temem ser vistos na região como uma força beligerante. A administração Obama pede que a França forneça mais informações sobre seus planos e os grupos a ser monitorados. Além do apoio limitado da Casa Branca à intervenção, Paris criticou os EUA por pedir compensação financeira pela assistência com o transporte aéreo. A demanda teria sido abandonada no dia 20, quando o Pentágono declarou que não esperava reembolso pelo apoio logístico.