Senado planeja votar extensão de interceptações eletrônicas

O Senado pretende votar, até o fim do ano, medida que estende por mais cinco anos a interceptação de conversas eletrônicas e mensagens digitais sem ordem judicial. A observação é um dispositivo contido no FISA Amendment Act (FAA) de 2008, que delibera sobre a investigação de comunicações de estrangeiros. O FAA atualizou o Foreign Intelligence and Surveillance Act (FISA) de 1978, criado para facilitar operações de espionagem. De acordo com o FAA, uma aprovação emitida anualmente por uma Corte especializada em casos sigilosos permite que os acompanhamentos sejam feitos sem a obtenção de mandados individuais. O governo tem apenas de assegurar à Corte que a privacidade de cidadãos dos EUA será protegida, exceto quando envolver comunicação destes com estrangeiros residentes fora do país. Em setembro, a Câmara de Representantes aprovou a renovação da medida por 381 votos a favor e 118 contra. A maioria dos republicanos votou favoravelmente, enquanto os democratas ficaram divididos. Funcionários de inteligência argumentam que a vigilância é essencial para a segurança nacional. A administração Obama considera o programa, iniciado no governo do ex-presidente George W. Bush, vital para agilizar a coleta de planos e identidades de terroristas. Um pequeno grupo bipartidário de senadores se opõe à extensão, pedindo novas garantias de privacidade aos cidadãos e criticando a administração por não divulgar o número de pessoas afetadas. Defensores de liberdades civis afirmam que a medida confere demasiado poder ao governo, defendendo a exigência de autorizações individuais.

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