Grupos de interesse agrícolas crtiticam TPP

Grupos agrícolas têm pressionado a administração Obama nas negociações da Trans-Pacific Partnership (TPP). No dia 26, entidades enviaram uma carta a agências do governo criticando as medidas sanitárias e fitossanitárias (SPS, na sigla em inglês) que farão parte da parceria e propondo que os negociadores reforcem as provisões sobre o tema. Esses grupos também criticam as negociações por limitar o acesso a mercados. Os EUA já possuem acordo de livre-comércio com quatro dos países que participam das negociações e os outros possuem mercados insignificantes para expansão. A entrada dos mercados de Canadá e México na TPP não seria relevante para os exportadores agrícolas, já que os países fazem NAFTA. Para Jim Grueff, ex-negociador do Departamento de Agricultura, a posição dos grupos agrícolas deve sofrer alterações caso o Japão entre nas negociações e os EUA se disponham a aceitar as demandas sobre SPS. Entretanto, o Japão possui políticas protecionistas e tem se recusado a negociar a TPP. Além disso, algumas agências do governo dos EUA, como a Agência de Proteção Ambiental, temem perder seu poder de regulamentação sobre SPS caso as regras sejam inconsistentes com a TPP. Segundo Grueff, será necessário que a Casa Branca e agências relacionadas ao tema demonstrem liderança para conseguir apoio dos grupos de agricultura. Os grupos deverão ser convencidos de que o acordo é favorável aos interesses estratégicos dos EUA, mesmo que os ganhos imediatos em termos de acesso ao mercado sejam desfavoráveis.

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