O Conference Board divulgou, no dia 17, a medida da atividade econômica dos EUA. Em julho, o índice dos principais indicadores econômicos aumentou 0,4%, depois de apresentar queda de 0,4% em junho. Dos dez indicadores avaliados pelo Conference Board, sete apresentaram bons resultados. No total, entre janeiro e julho, o índice apresentou crescimento de 2,3%, o,6% a mais do que nos seis meses anteriores. Para os economistas, o resultado é um sinal de que a economia está voltando a se recuperar mesmo após os índices ruins do início do ano, quando houve temor de uma nova recessão. Outros relatórios divulgados sobre o aumento da produção, comércio exterior e total de indivíduos empregados, ajudaram a aumentar a confiança do consumidor na recuperação econômica. Os dados mantêm a incerteza acerca de uma nova ação do Fed na economia, com o lançamento de um novo programa de relaxamento quantitativo (QE3) nos próximos meses. Segundo membros do órgão, é impossível prever se o QE3 impulsionaria o crescimento e ajudaria na criação de empregos. Para Charles Plosser, presidente do Fed da Filadélfia, o programa teria pouco benefício na economia no longo prazo. Além disso, outras questões que influenciam a economia estão fora do alcance do Fed, como os problemas fiscais da Europa e o déficit dos EUA. No dia 31, o presidente do órgão, Ben Bernanke, fará seu discurso anual e deve dar indícios sobre a política a ser adotada pelo Fed. A próxima reunião do órgão acontecerá nos dias 12 e 13 de setembro.