Banco chinês sujeito à sanção pelo Departamento do Tesouro
O governo Obama anunciou, no dia 30, sanção contra o banco chinês Bank of Kunlun. A Casa Branca alega que o banco age como representante extraoficial de instituições bancárias iranianas proibidas de atuar nos EUA. Uma legislação de 2010 pune aqueles que facilitem transações de bancos iranianos acusados de apoiar terrorismo e proliferação de armas de destruição em massa. Segundo o Departamento do Tesouro, centenas de milhões de dólares foram movimentadas pelos chineses em nome do Bank Tejarat e da Guarda Revolucionária do Irã em 2012. Após o anúncio, a China alertou sobre o efeito negativo das sanções. O Bank of Kunlun é ligado à petrolífera China National Petroleum Corporation (CNPC) e presta serviços no exterior a outras estatais de energia. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Qin Gang, declarou que a penalidade prejudica interesses chineses e afeta a relação entre os dois países. A China foi isenta pelos EUA de sanções relativas a importações de petróleo iraniano em 2012, mas sofreu punição sobre outras transações comerciais. No primeiro semestre, a empresa Zhuhai Zhenrong, maior importadora de petróleo iraniano na China, foi penalizada por exportar gasolina a Teerã entre 2010 e 2011. Analistas minimizaram o impacto da recente medida em Washington. O consultor de risco, Michael Meidan, disse que a decisão não deve causar grande prejuízo à CNPC. O objetivo principal da administração Obama seria atenuar as críticas, principalmente de republicanos, sobre possível leniência em relação ao país asiático no que diz respeito à imposição do boicote ao Irã.