Senado não chega a acordo sobre juros para estudantes

O Senado rejeitou, no dia 24, duas propostas para manutenção das taxas de empréstimos para estudantes. O projeto democrata obteve 51 dos 60 votos necessários para ir à votação no plenário, enquanto o republicano teve apenas 32 votos a favor e 62 contra. Caso o Congresso não chegue a um acordo, as taxas para estudantes devem aumentar de 3,4% para 6,8% a partir de 1o. de julho. A derrota das duas propostas mantém o impasse sobre a questão. As diferenças entre os planos evidenciam uma clara divisão partidária. Ambos os partidos concordam sobre a necessidade de se conservar o patamar atual das taxas por mais um ano. Entretanto, discordam sobre como pagar pelos custos da manutenção da lei, avaliados em US$ 6 bilhões. A versão republicana, que já havia sido aprovada na Câmara em abril, financiaria a legislação cortando verbas de um fundo para cuidados preventivos criado pela reforma da saúde. Os democratas se opõem à ideia e argumentam que o fundo economiza dinheiro ao tratar de doenças antes que elas se tornem crônicas. Já o projeto democrata financiaria a lei eliminando uma brecha fiscal que permite a corporações pargarem menos impostos, também utilizada pelos mais ricos para sonegação fiscal. Para os republicanos, a proposta seria uma tentativa democrata de aumentar impostos e dificultaria a criação de empregos. O líder da minoria no Senado, Mitch McConnell (R-KY), acusou os democratas de estarem mais interessados em colocar a culpa nos republicanos do que em resolver a questão. O presidente Barack Obama já ameaçou vetar a proposta republicana caso seja aprovada pelo Congresso.

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