Comitê do Senado aprova Lei de Autorização de Defesa
O Comitê de Serviços Armados do Senado aprovou por unanimidade, no dia 24, o projeto da Lei de Autorização de Defesa de 2013. A proposta prevê US$ 631 bilhões em gastos com defesa, sendo US$ 525,8 para despesas discricionárias e US$ 88,2 bilhões para operações no exterior. Outros US$ 17,3 bilhões vão para programas de armamentos nucleares do Departamento de Energia. Os valores são muito próximos dos solicitados pela Casa Branca e US$ 4 bilhões abaixo do proposto pela Câmara. Ambas as Casas, porém, recomendam gastos acima do previsto no Budget Control Act de 2011 (BCA). O comitê rejeita a sugestão dos representantes para construção de um escudo antimísseis na costa leste, embora concorde em conceder mais fundos para um sistema de defesa em Israel. Sobre a prisão indefinida de suspeitos de terrorismo, mantida no documento da Câmara, o comitê prefere discuti-la em plenário. Nesse sentido, os senadores rejeitam reduzir gastos com a Guarda Aérea Nacional e mantêm projetos militares que não têm o apoio do Pentágono. Por outro lado, a proposta contraria o governo ao impedir aumentos no plano de benefícios de saúde para militares e reduzir em 5% o corpo de funcionários civis do Departamento de Defesa em até 5 anos. Carl Levin (D-MI) e John McCain (R-AZ), líderes do comitê, também afirmaram que tentarão impedir cerca de US$ 500 bilhões em cortes automáticos para próximos dez anos, que seriam implementados a partir de janeiro.