Earmarks voltam a ser discutidas no Congresso

No início de maio, o Congresso começará a discutir o Miscellaneous Tariff Bill (MTB, na sigla em inglês). O projeto contém isenções de impostos para importação de diferentes produtos. A proposta vem sendo criticada por ser semelhante aos chamados earmarks, destinações específicas que fornecem fundos ou isenções de impostos para projetos determinados. De acordo com as regras do Congresso, para não ser considerada um earmark, uma medida legislativa deve comprovadamente beneficiar mais de dez empresas. Em carta enviada ao porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH), os congressistas argumentam que o custo para as empresas dos EUA aumentará caso o MTB não seja aprovado. De acordo com o Comitê de Finanças do Senado e o Comitê de Meios e Procedimentos da Câmara, os congressistas têm até o dia 30 de abril para enviar propostas de isenções individuais para incluir no projeto. Segundo seus apoiadores, a proposta beneficiará toda a economia dos EUA, e não empresas específicas. Além disso, o MTB ajudará empresas a permenecerem competitivas contra companhias estrangeiras que recebem subsídios de seus governos. Para o representante Kevin Bray (R-TX), é dever do Congresso reduzir impostos, mesmo que apenas algumas firmas sejam beneficiadas. Contudo, o senador Jon Kyl (R-NE) afirmou que é preciso encontrar uma solução que não viole as regras do Congresso e ajude a economia.

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