Senadores republicanos aceitam acordo sobre limite de gastos
O Comitê de Apropriações do Senado concordou, no dia 19, em manter o limite de gastos do governo dentro dos níveis estabelecidos pelo Budget Control Act (BCA) de 2011. De acordo com o Ato, os gastos federais em 2013 devem ser limitados a US$ 1,047 trilhão. Os senadores Jerry Moran (R-KS) e Ron Johnson (R-WI) foram os únicos membros do Comitê contrários à medida. Em março, na Câmara, representantes republicanos apresentaram uma proposta de orçamento com gastos calculados em US$ 1,028 trilhão e alguns membros do partido passaram a defender valores inferiores aos acordados no BCA. Na ocasião, o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell (R-KY), demonstrou insatisfação com a determinação de seus colegas em diminuir o limite de gastos. Após o acordo, o presidente do Comitê, Daniel Inouye (D-HI), afirmou que essa é uma tentativa de solucionar a questão do orçamento antes das eleições de novembro. Inouye enfatizou a necessidade de manter os gastos dentro do limite do BCA, mas ressaltou que o Comitê pretende alterar alguns pontos da proposta orçamentária apresentada pelo presidente Obama em fevereiro. O Comitê sugeriu que fossem cortados aproximadamente US$ 1,68 bilhões de programas de defesa e ajuda externa, que seriam redirecionados para outras áreas. McConnell também apoiou a decisão do comitê. A polêmica em torno do limite de gastos enfatiza a divisão entre republicanos no Senado e na Câmara, onde membros do Tea Party têm posturas fiscais mais agressivas.