Republicanos no Comitê de Segurança Doméstica do Senado anunciaram, no dia 16, uma proposta de lei de cibersegurança alternativa ao plano apresentado anteriormente pelo presidente do Comitê, Joe Lieberman (I-CN). A proposta de Lieberman visa a aumentar a supervisão governamental sobre infraestrutura crítica que possa ser alvo de ciberataques, como redes de fornecimento de água e eletricidade, e sistemas de transporte. O Departamento de Segurança Doméstica seria responsável por identificar e proteger as redes vulneráveis. A secretária de Segurança Doméstica, Janet Napolitano, disse que a lei daria ao governo a autoridade necessária para combater ameaças cibernéticas adequadamente. Tanto a Casa Branca quanto vários líderes do Senado apoiam a proposta. Entretanto, um grupo de republicanos liderado pelo senador John McCain (R-AZ) se opõe ao que considera um excessivo poder regulatório conferido ao Departamento. McCain, que é autor da proposta alternativa, argumenta que o plano de Lieberman impõe controles e regulações burocráticas ao setor privado, responsável por cerca de 90% da infratestrutura crítica no país. Para evitar interferência do governo em atividades empresariais, o senador propõe uma parceria público-privada para a formulação de regulações e compartilhamento de informações. Apesar da pressão da administração Obama e da maioria democrata no Senado pela rápida aprovação da lei de cibersegurança, Lieberman disse que os argumentos do grupo republicano serão levados em consideração.