Sanções continuam a pressionar o Irã

O Departamento do Tesouro anunciou, no dia 23, sanções ao terceiro maior banco iraniano. O Bank Tejarat era um dos poucos canais ainda disponíveis para transações financeiras do Irã com o mundo ocidental. Segundo funcionários do Departamento, o banco foi punido por supostamente financiar o programa nuclear do país e ajudar instituições financeiras a contornar bloqueios impostos anteriormente. Desde 2006, os EUA já aplicaram sanções a 23 bancos do Irã, inclusive aos estatais. Em dezembro, o próprio Banco Central se tornou alvo de medidas econômicas. As medidas restritivas visam forçar o país a abandonar o desenvolvimento do programa nuclear, visto pelos EUA como projetado para fins militares. O governo iraniano, que defende os objetivos civis do programa, nega que as sanções tenham efeito negativo sobre a economia do país. Contra a decisão da União Europeia de interromper suas importações de petróleo do Irã a partir de 1 de julho, o parlamento iraniano estuda antecipar o fim das vendas para a Europa, desviando suas exportações para outros compradores. Apesar de manter a retórica sobre a ineficácia das ações internacionais,Teerã vem dando sinais no sentido contrário.  No dia 25, o presidente Mahmoud Ahmadinejad autorizou o aumento da taxa de juros de 12,5% para 21%, a fim de conter a forte desvalorização do rial. Outra indicação de que autoridades iranianas tentam diminuir a pressão são as recentes declarações do Ahmadinejad e do líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei, sobre disposição de retomar conversações com o ocidente em relação à questão nuclear.
Realização:
Apoio:

Conheça o projeto OPEU

O OPEU é um portal de notícias e um banco de dados dedicado ao acompanhamento da política doméstica e internacional dos EUA.

Ler mais