Casa Branca não vetará lei de autorização de defesa

A Casa Branca retirou, no dia 14, a ameaça de vetar a lei de autorização de defesa para 2012 após alterações no texto referentes ao tratamento de suspeitos de terrorismo. Em nota, o secretário de imprensa Jay Carney declarou que, embora haja alguma incerteza quanto à atuação dos profissionais de contraterrorismo, a Casa Branca não mais considerava que o projeto de lei dificultaria o combate ao terror. Anteriormente, a administração não havia concordado com a determinação de que as Forças Armadas, ao invés das agências civis, fossem responsáveis por prender suspeitos em solo dos EUA. Após reuniões com funcionários da administração, incluindo o diretor do FBI, Robert Mueller III, membros dos comitês de Serviços Armados da Câmara e do Senado decidiram conferir maior autonomia à administração sobre a aplicação da lei. Todavia, a lei de autorização de defesa para 2012 contém outras partes controversas que receberam menos atenção do governo. Um grupo de representantes democratas se manifestou contra a possibilidade de detenção de suspeitos por tempo indeterminado. Alcee Hastings (D-FL) e Dennis Kucinich (D-OH) afirmaram que conferir esse poder ao presidente seria inconstitucional. Laura Murphy, diretora do escritório de Washington da American Civil Liberties Union, uma organização sobre direitos civis, pediu que o presidente vetasse a medida. O congelamento de fundos para a construção de prisões para receber detentos atualmente em Guantánamo e novas sanções contra o Banco Central do Irã também são previstos. A Câmara aprovou a lei de autorização por 283 votos contra 136 também no dia 14. O texto segue para o Senado no dia 15, onde deverá ser aprovado.
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