Supercomitê recebe apoio bipartidário por novas receitas

Na quarta-feira, dia 2, um total de 40 republicanos e 60 democratas enviaram carta ao Comitê Conjunto para Redução do Déficit, encorajando a busca por novas receitas. A ação foi surpreendente, não só pelo cunho bipartidário, mas porque dentre os signatários estão doze republicanos que haviam feito promessa de refutar qualquer aumento de impostos. O supercomitê tem até o dia 23 de novembro para apresentar um pacote para redução do déficit do país. Caso um plano não seja entregue, ocorrerão cortes automáticos no valor de US$ 1,2 trilhão, divididos igualmente entre o orçamento de defesa e de outras áreas. O comitê também recebeu um projeto do Third Way, um think thank democrata. O plano, que reduziria o déficit em US$ 1,65 trilhão, serviria como opção caso o comitê não alcance resultados. O documento propõe aumento de receitas em US$ 434 bilhões, cortes em gastos mandatórios no valor de US$ 549 bilhões e em programas de defesa de US$ 420 bilhões; os US$ 253 bilhões restantes viriam de economias com juros da dívida pública. A proposta alerta para a possibilidade de rebaixamento da nota de crédito do país pelas agências de risco Moody’s e Fitch Ratings. Já o relatório divulgado pelo Center for Budget and Policy Priorities, think tank tido como mais liberal, prevê consequências amenas se o pacote não for aprovado. Para Chad Stone, diretor do grupo, a economia pode ser mais prejudicada caso o Congresso aprove cortes muito grandes. Segundo a senadora Patty Murray (D-WA), codiretora do supercomitê, o painel ainda não tomou decisões e nenhuma proposta será descartada.

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