Segunda parte do plano de empregos fracassa no Senado
Na última quinta-feira, dia 3, mais uma parte do Ato de Empregos da América foi rejeitada pelo Senado. A proposta, colocada em votação pelos democratas, é o segundo fragmento do plano de empregos de Obama a ser introduzido separadamente. A legislação propunha US$ 50 bilhões em infraestrutura, além de US$10 milhões para criação de um banco para financiamento de investimentos privados no setor. Com 51 votos a favor, o projeto foi bloqueado ao não conseguir os 60 votos necessários para encerramento do debate e início da votação no plenário. Segundo o líder da maioria no Senado, Harry Reid (D-NV), a lei serviria para recolocar construtores prejudicados pela recessão de volta ao trabalho e criar novas vagas. Já o líder da minoria, Mitch McConell (R-KY), declarou que a proposta não traria mudanças efetivas à taxa de desemprego no curto prazo. A rejeição republicana se deve ao mecanismo para cobrir os custos do projeto, que previa o aumento de 0,7% na taxação sobre indivíduos com renda superior a US$ 1 milhão por ano. Por sua vez, os democratas rejeitaram a proposta republicana que estenderia a autorização de gastos do governo com estradas, que finaliza em fevereiro. O projeto republicano reduzia a competência da Agência de Proteção Ambiental para criar regulamentações. Para o partido, as regras da agência tem agravado a recessão ao prejudicar pequenas empresas. O projeto seria custeado com o redirecionamento de US$ 40 bilhões do Escritório de Gerenciamento e Orçamento da Casa Branca. A legislação também não atingiu os 60 votos, recebendo 53 votos a favor.