Plano de redução do déficit é criticado por republicanos

O plano de redução do déficit apresentado pelo presidente Obama, no último dia 19, recebeu inúmeras críticas dos republicanos. O líder da minoria no Senado, Mitch McConnell (R-KY), criticou a ameaça de Obama em vetar qualquer proposta de lei que corte gastos sem contrapartida em aumento de receita. McConnell também declarou que as medidas apresentadas não criarão empregos ou crescimento econômico. Já o porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH), que foi citado no discurso do presidente como um obstáculo às negociações, responsabilizou Obama por criar um clima de divisões partidárias. Os dois líderes republicanos declararam que o plano coloca impecilhos ao trabalho do supercomitê do déficit, responsável por identificar um pacote de US$ 1,5 trilhão para redução da dívida até o fim de novembro. O senador Pat Toomey (R-PA), membro do supercomitê, disse que as propostas do presidente serão consideradas, embora sirvam mais como posicionamento político do que como uma estratégia real de redução de dívida. Pré-candidatos republicanos à presidência também se manifestaram contra a proposta. Mitt Romney e Rick Perry acusaram o plano de contraproducente,  impactando negativamente  na criação de novos empregos ao aumentar impostos. Por outro lado, os democratas mostraram-se favoráveis ao plano de Obama. A senadora Patty Murray (D-WA), codiretora do supercomitê, elogiou o trabalho do presidente. O líder da maioria no Senado, Harry Reid (D-NV), classificou  o plano como uma “estratégia concreta”, que exige a participação dos que se beneficiaram dos cortes de impostos da administração Bush e contribuíram com US$ 3 trilhões ao déficit do país.

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