Casa Branca recusa venda de novos caças F-16 para Taiwan

A Casa Branca anunciou, em reunião confidencial com congressistas no dia 16, novo pacote de armas para Taiwan. A transação inclui a modernização de 145 caças F-16, mas não a venda de novas unidades. Taipei tenta comprar caças mais sofisticados desde 2006, apesar de encontrar certa resistência por parte dos EUA. A administração Obama alega que a atualização dos aviões é mais rápida e barata do que a fabricação de novas unidades, além de garantir plenamente a segurança da ilha. A decisão de não vender novos caças é uma forma de evitar novo atrito com a China, que se opõe abertamente a qualquer venda de equipamentos militares para Taiwan. Após a reunião, Pequim também reagiu negativamente à modernização da frota aérea. Andrew Yang, vice-ministro de Defesa de Taiwan, alertou que uma frota fraca pode significar maior esforço militar dos EUA, caso tenham que proteger o aliado de um eventual ataque chinês. Yang também declarou que a recusa da venda pode ser entendida como um sinal de aproximação política entre China e EUA. A medida também foi criticada no Senado por John Cornyn (R-TX), cujo estado possui instalações da Lockheed Martin, fabricante dos F-16s. O senador texano declarou que a rendição dos EUA para a “China comunista” marca um dia triste na política externa do país e representa uma agressão a Taiwan, aliado de longa data dos EUA. Em parceria com o senador Robert Menendez (D-NJ), Cornyn introduziu um projeto de lei, no dia 12, para fazer com que o governo autorize a venda de 66 novos caças a Taiwan. Projeto semelhante também vem sendo desenvolvido na Câmara.

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