Presidente propõe proteger benefícios dos veteranos

Em discurso na convenção anual da American Legion, no dia 30, o presidente Obama defendeu que os benefícios de ex-combatentes não sejam afetados por cortes na área de defesa. Obama também ressaltou a importância das guerras travadas pelos EUA desde o século passado, inclusive a guerra do Iraque, contra a qual se posicionou quando ocupava uma cadeira no senado estadual de Illinois. Mas apesar de exaltar a atuação militar dos EUA, o presidente afirmou que o momento é de colocar o foco na recuperação da economia e na geração de empregos. O índice de desemprego entre os veteranos que entraram para as forças armadas após o 11 de setembro foi de 13,3% em junho, cerca de 50% acima da média nacional. Para mostrar como o governo tem se preocupado com a questão, Obama disse que o governo federal contratou 100.000 veteranos nos últimos 18 meses. O presidente também propôs a volta do Crédito Fiscal por Heróis Retornantes e do Crédito Fiscal por Combatentes Feridos, incentivos dados a empresas que contratem veteranos fisicamente capacitados ou deficientes. A meta seria inserir os veteranos na força produtiva civil, mas a estratégia tem poucas chances de sensibilizar o Congresso. O apoio bipartidário aos veteranos pode diminuir diante da premissa dos republicanos em reduzir o déficit público. Segundo analistas, o discurso na American Legion teve propósitos mais eleitorais do que econômicos. O objetivo da Casa Branca seria mostrar aos veteranos e à população que o governo se esforça para melhorar a situação do país, apesar da intransigência dos republicanos.

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