Cibersegurança é a nova aposta da indústria de defesa

A ênfase da administração Obama em cibersegurança tem fortalecido a ciberindústria, que já emprega cerca de 80.000 pessoas. O setor engloba desde empresas novatas de pequeno porte até grandes indústrias de defesa, como Boeing e Raytheon. Muitas se concentram em Fort Mead, no estado de Maryland, onde se localizam o US Cyber Command, a Agência de Segurança Nacional e a Agência de Sistemas de Informação de Defesa. Na mesma região, centros de pesquisa em inovação foram desenvolvidos por empresas privadas e universidades locais. Essa ascensão também vem causando movimentação no mercado de capitais. Uma análise do banco de investimentos Aronson Capital Partners apontou cibersegurança e inteligência como os setores com maior número de fusões e aquisições em relação aos ramos tradicionais de tecnologia de informação no ano de 2010. A aposta do mercado resulta do aumento de investimentos pelo governo federal. O orçamento do Pentágono para o ano fiscal de 2012 inclui US$ 2,3 bilhões para proteção contra ataques virtuais e a Casa Branca pretende investir um total de US$ 12 bilhões em 2011. No dia 21, o Comitê de Inteligência e Cibersegurança da Câmara aprovou o Ato de Aprimoramento de Cibersegurança. A proposta bipartidária, de autoria de Michael McCaul (R-TX) e Dan Lipinski (D-IL), espera fomentar desenvolvimento, pesquisa e educação no tema. Todavia, críticos alertam para a falta de planejamento dessas políticas. Mieke Eoyang, diretora de segurança nacional do think tank Third Way, afirma que o governo desconhece o nível de cibersegurança ideal para o país.

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