Internacional

Pesquisador do OPEU relata produtiva e intensa experiência de estágio doutoral na Espanha

Puerta de Alcalá (Crédito: Arquivo pessoal)

Na crônica, o doutorando mostra que a vivência de um pesquisador no exterior não deve se restringir às atividades acadêmicas. Pesquisar também é conhecer a cultura local e fazer a imersão completa

Por Victor Cabral* [Crônica] [Informe OPEU]

Acho que nunca fui tão feliz na vida quanto fui em Madri.

Tatiana Teixeira me pediu para escrever uma crônica sobre a incrível oportunidade de ser bolsista de “doutorado-sanduíche” da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Fui selecionado no Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio como um dos doutorandos que seriam agraciados com a bolsa. No meu projeto de tese, investigo as migrações climáticas na América Latina para os Estados Unidos, sejam elas motivadas por desastres naturais, seja pelas mudanças climáticas. Ademais, para além da tese, investigo o controle e externalização de fronteiras dos Estados Unidos para a América Latina, observando não somente o contexto geopolítico, mas as violações de direitos humanos nesse processo. Nesta crônica, contarei um pouco da minha vida na capital espanhola, escrevendo-a no voo de volta para o Rio de Janeiro.

Tive a oportunidade de viver intensamente 179 dias nessa cidade incrível que é Madri. Não somente residi nela, como percorri praticamente todos os bairros, linhas de metrô, trem, bibliotecas, museus e lojinhas, como somente um madrilenho de nascimento ou de coração sabe fazer.

Já conhecia Madri, ou achava que conhecia. Estive na cidade em novembro de 2021 com meu marido e vi uma Madri cinzenta, vazia, que não conseguiu me encantar como Barcelona. Isso se deu pelo enfrentamento da covid-19, que modificou temporariamente a relação de moradores e turistas com a capital espanhola. Já em 2024, participando do processo seletivo de doutorado-sanduíche, meu marido me convenceu a dar uma nova chance e estudar em Madri, dizendo que eu precisava viver a experiência de uma cidade essencialmente urbana e que fosse gelada no inverno. Topei a ideia, enviei minha candidatura, meu projeto de pesquisa foi aceito e consegui a bolsa.

Cheguei à Espanha em 1º/10/2024 com a certeza de que precisava fazer valer os meus seis meses naquele lugar. Decidi viver a cidade e permanecer somente nela, pois a bolsa não era suficiente para viajar pela Espanha, e a CAPES proíbe nossa saída do país de estudo.

Acho que foi no meu terceiro dia que tive a certeza de que meu marido estava certo e que meu lugar era Madri. Me apaixonei pela cidade, seja pelos seus suntuosos prédios históricos muito bem conservados, pela beleza dos tons de laranja, amarelo e vermelho do outono, ou pelo ritmo de festa. Festa, muita festa. Minha chegada a Madri coincidiu com as comemorações pelo Día de la Hispanidad, que celebra a cada 12 de outubro a chegada de Cristóvão Colombo às Américas. Apesar de criticar o teor da comemoração, frequentei o máximo de eventos possíveis, dançando salsa caribenha nos shows na Puerta del Sol com milhares de pessoas, cantando reggaeton na Plaza Mayor, ou curtindo a apresentação de Manuel Turizo na Puerta de Alcalá.

Na queima de fogos na noite de 12 de outubro, na Plaza de Cibeles, foi quando percebi que, se existia um local que marcaria a minha memória visual de Madri, era ali. Percorri todas as direções da sua rotatória. Caminhei pelo Paseo del Prado para ir trabalhar na biblioteca do Museo Reina Sofía, para chegar à Puerta de Alcalá e alcançar o Parque del Retiro, ou para cruzar pelo Paseo de los Recoletos para visitar o distrito de luxo Salamanca. Incontáveis vezes subi a calle de Alcalá em direção à Gran Vía ou à Puerta del Sol para ver o dourado do sol poente tingir de ouro aquela vista tão marcante da cidade, com o edifício Metropolis destacando a divisão das ruas. Só de relembrar os passos que dei por esses lugares me sentindo abraçado pelo sol e pelo frio, eu volto a me emocionar no avião.

Edificio Metrópolis, no início da Gran Vía, esquina com a Calle de Alcalá no pôr do sol (Crédito: Arquivo pessoal)

Confesso que esse período em Madriz (como nós, madrilenhos, pronunciamos) foi um dos momentos de mais descanso e qualidade de vida desde que entrei na faculdade. Trabalhei bastante, mas em um ritmo menor e melhor do que fiz desde 2016, quando ingressei no Instituto de Relações Internacionais e Defesa, da UFRJ, para minha primeira graduação, em Defesa e Gestão Estratégica Internacional (a segunda, na mesma instituição, foi em Relações Internacionais). O fato de as bibliotecas fecharem às 20h45, de a faculdade ser trancada às 21h, e eu decidir que não trabalharia, sob hipótese alguma, nos finais de semana, fez minha rotina melhorar consideravelmente. E, não somente minha rotina, mas também meu desempenho acadêmico e meus insights para a pesquisa. Fiz um pacto comigo mesmo de que não haveria um único final de semana, com sol ou chuva, que eu ficaria em casa. Às vezes, me permitia tirar parte do dia para lavar roupa, limpar meu quarto, fazer comida e ir à academia. Mas precisava entrar no metrô todos os dias.

Sim, andar de metrô se tornou uma regra. Madri tem um dos melhores sistemas de transporte público da Europa. Suas 12 linhas de metrô cobrem a cidade quase toda, complementadas pelos ônibus majoritariamente elétricos e a conexão com as cidades vizinhas pela rede de trens da Renfe, o Cercanías. Os madrilenhos costumam dizer que nem sabem andar de ônibus, pois o metrô faz parte de sua personalidade, assim como saber suas conexões e em quais estações evitar a baldeação. É senso comum reclamar de Diego de León, Nuevos Ministerios ou pegar a linha circular em Cuatro Caminos, pois essa é a estação mais profunda de Madri. Peguei muitas vezes o circular e, como comecei a malhar em Nuevos Ministerios à noite, fiquei craque em descobrir como cortar caminho, usando os elevadores ou simplesmente desembarcando, andando na rua e embarcando novamente em outra linha. Por ter o cartão do abono, carinhosamente apelidado de Madrid Card, em referência ao cartão que temos no Rio de Janeiro, podia utilizar ilimitadamente a rede de transporte público de Madri por somente 24 euros ao mês. Sim, ilimitado e barato.

O outono transcorreu tranquilamente, com lindas paisagens, dias ficando mais curtos, mas ainda assim espetaculares. Voltei a ter o prazer de ler literatura, tomando sol no Parque del Retiro. Além de retomar o costume de frequentar óperas, dessa vez no Auditório Nacional de Música. Conheci um excelente grupo de brasileiros. A maioria era bolsista de doutorado-sanduíche da CAPES, ou da FAPESP. Nos reunimos, nos tornamos amigos e passamos a descobrir a intensa vida noturna de Madri. Fomos a todos os lugares possíveis: desde bares de heavy metal, boates com música eletrônica de qualidade questionável, até bares que serviam aperitivos jamais autorizados pela Anvisa (El Tigre, essa é para você), passando por pubs na Chueca (o bairro LGBT da cidade) e mesmo um bar com gogoboys.

Adorei todos os brasileiros que conheci e os que agregamos ao nosso grupo. Mas destaco duas amigas em especial: Hellen e Ana Carolina. Saímos muitas vezes juntos, falamos sobre todos os assuntos disponíveis, menos sobre nossas pesquisas. Só fui descobrir que Ana pesquisa epilepsia na última semana. Considerando que meu ciclo de amizades no Brasil estava se restringindo às pessoas de Relações Internacionais, considero esse um marco da retomada de uma personalidade que eu já tinha esquecido: a do Victor simpático, falante, extrovertido, que adora conversar com desconhecidos na rua.

Hellen, Ana e eu ganhamos uma espanhola de estimação, a Cecilia. Quantas vezes não fiz piadas sarcásticas sobre colonização, higiene europeia, ou o fato de os espanhóis comerem ovo com salmonela, devido a estar sempre praticamente cru. Cecilia insistia em que os casos de salmonela eram raros, até descobrir que a Espanha é o país com a maior quantidade de casos na Europa. A pobrecita precisou ceder, quando viu os dados, mas ainda insiste em que o pão duro espanhol é melhor que o brasileiro.

Com Hellen, tive o prazer de esquiar pela primeira vez na vida às vésperas do Natal. Decidimos nos aventurar em Puerto de Cotos na neve compactada. Hellen é atleta, aprende esportes facilmente; eu sou desastrado e tenho crises de riso constantes. Resultado: ela aprendeu a esquiar na escolinha de esqui, e eu gargalhando de tanto cair de bunda no chão e não conseguir levantar. Depois de algum tempo, vimos uma criança de uns 5 anos que chegou depois da gente decidindo subir a pista de iniciantes e descer esquiando. O que os dois adultos resolveram fazer? Imitar.

Hellen e Victor, esquiando em Puerto de Cotos (Crédito: Arquivo pessoal)

Subimos no teleférico e ficamos no misto de medo e excitação pela aventura. Obviamente, eu sequer consegui sair da cadeira do teleférico sem cair no chão, ter mais uma crise de riso e ser ajudado pelo funcionário, pois as cadeiras seguiam passando por cima da minha cabeça e era perigoso ficar ali. Esportista, Hellen conseguiu se equilibrar, fez a curva e iniciou a descida da montanha, até sofrer um tombo no meio dela, se recuperar e terminar a descida. Eu? Bom, perdi a conta depois da décima queda antes do primeiro terço da montanha e de ficar atravessado no gelo na descida de todo mundo. Precisei ser resgatado pela moto de neve antes de gerar um acidente.

Na volta para casa, o ônibus não passou no horário devido. Tivemos de descer a montanha pela rodovia e esperar no frio, com mais 40 pessoas, o último ônibus do dia, ou ficarmos presos no meio do nada. O retorno foi caótico, com criança chorando, idosos sofrendo no frio, pois o ônibus atrasou. Ficamos expostos de 16h até quase 19h ao vento frio e ao anoitecer, em uma parada de ônibus de pedra sem aquecimento e sem civilização no entorno. Atrasado, no ônibus não poderiam ir pessoas em pé. Alguns foram obrigados a ficar no frio e na escuridão, à espera de resgate, enquanto nosso motorista descia a montanha e parava em Navacerrada para dizer a outras 30 pessoas que elas também não embarcariam e que ele não sabia quando o ônibus de resgate viria. O motorista quase teve uma crise de asma, enquanto Hellen e eu definhávamos de fome e sede por termos comido um único donuts às 11h, além de rirmos pela aventura de um carioca e uma ludovicense.

O inverno em Madri foi tranquilo. Poucas vezes pegamos temperatura negativa nesse inverno seco, o que fez com que quase não tivesse neve nas montanhas e não nevasse na cidade. Ainda assim passei frio na rua? Obviamente. Vivia em uma eterna disputa entre sair bem-vestido ou bem agasalhado. Como um bom leonino, venceu o estilo. Porém, sempre fiquei aquecido com a incrível iluminação de Natal da cidade. A cada esquina uma combinação diferente que parecia cenário de filme.

Na faculdade, fui abandonado. Minha orientadora espanhola desapareceu. Foi incapaz de responder emails e me deve, até hoje, o feedback de um artigo entregue em meados de novembro que precisava da correção dela para tentar aplicar a metodologia em um dos capítulos da minha tese. Essa foi a única parte difícil desse período. Porém, sou brasileiro, destemido e descarado. Fiz cursos extras como ouvinte, conversei com professores e alunos, frequentei palestras, consegui que a biblioteca comprasse livros úteis para a minha pesquisa e me mantive de maneira independente. Adorei frequentar a Universidad Complutense de Madrid, nadar na sua piscina, fazer os excelentes cursos da Escola de Doutorado e ver que, mesmo com mais recursos financeiros, diversas pesquisas ficam aquém da qualidade de muitas que vejo se desenvolvendo no Brasil — percepção compartilhada pelos demais bolsistas. 

Li e escrevi em bibliotecas incríveis de Madri. A cidade tem espaços históricos memoráveis, além de muitos centros culturais com espaços para estudos disponíveis ao público com wi-fi aberto. Eu podia trabalhar em qualquer lugar da cidade, se não quisesse ir para a universidade, mas esses foram os meus locais favoritos: Biblioteca Nacional de España, biblioteca del Banco de España, biblioteca do Museo Reina Sofía, Instituto Goethe e o centro cultural Emilia Pardo Bazán. Poder deixar de trabalhar e ir ver Guernica de graça, caminhar pelo Paseo del Prado e depois passear por bairros de luxo é a vida perfeita na Europa.

E como andei em Madri. Faz parte da personalidade da cidade sair de casa para andar a esmo. A cidade é majoritariamente plana, com calçadas largas e muitos espaços públicos, tornando irresistível não caminhar uns oito quilômetros em um sábado ensolarado sem nem perceber.

No último dia, caminhei 17 quilômetros em um roteiro que afirmo que é o ideal para conhecer a cidade em um único dia: compras em Salamanca, caminhada para Puerta de Alcalá e Parque del Retiro. A partir dali, almoço em algum restaurante do Palácio de Cibeles, Calle de Alcalá, Puerta del Sol e Gran Vía. Da Gran Vía, seguir andando até a Plaza de España, subir o Templo de Debod para ver o pôr do sol e, na sequência, partir para o Palácio Real e a Catedral de Almudena. Saindo do Palácio, é possível comer tapas superfaturadas no Mercado de San Miguel, ir a Plaza Mayor, se perder nas ruas do entorno, de mais de cinco séculos, e retornar ao Sol.

Vista de Madri do Faro de Moncloa (Crédito: Arquivo pessoal)

Obviamente, é preciso sair do Sol para a Plaza Callao pela Calle de Preciados com o seu formigueiro humano. É impressionante a quantidade de gente naquela rua. Chegando a Callao, é obrigatório ir ao nono andar do El Corte Inglés, ver o mirador da Gran Vía e conhecer seu maravilhoso supermercado no subsolo. Saindo da Callao, suba novamente a Gran Vía até a Fundación Telefónica. Vire à esquerda e conheça a Chueca, o bairro gay de Madri com opções boêmias para todos, pois lá permitimos que héteros conheçam a maravilha do mundo LGBT. Entre numa boate, tome suas copas e fique até às 6h da manhã. Conclua sua noite com um café no McDonald’s ou na Papizza, vendo o nascer do sol na Gran Vía, na direção da Plaza Cibeles. Se estiver sem chuva e com clima ameno como estava no meu último dia, esse será o dia mais madrilenho possível de sua vida. Inclusive, trabalhei no meu último dia em Madri, gravando uma participação no podcast Chutando a Escada representando os pesquisadores do OPEU. O episódio está imperdível.

Além do transporte, a alimentação é barata, e você pode comer em bons lugares, caso evite os turísticos, como os churros da Chocolatería San Gines. Indicações de restaurantes na Gran Vía: Honest Greens, La Panera Rosa e comida italiana no Beata Pasta.

Percebi agora que me despedi de diversos lugares, menos de dois pontos onde comia kebab sempre. Porém, não tem problema, ainda voltarei a viver em Madri sob a desculpa de comer kebab gratinado com batata frita perto do metrô de Francos Rodríguez. Ou o menú durum próximo à Estación del Arte por 9 euros.

Estación del Arte. Essa é uma estação da linha 1, que ia até a minha casa e que dá acesso aos três principais museus da cidade: Reina Sofía, Prado e Thyssen-Bornemisza. Todos excelentes, com focos distintos e com horários gratuitos que tendem a se sobrepor. Vale a pena visitá-los, assim como a Real Academia de Bellas Artes de San Fernando. Madri tem uma vida cultural intensa, então há muito o que fazer em dias de sol ou de chuva. Apesar de março ter sido o mais chuvoso da história da cidade, não fiquei um só dia em casa. Felizmente, os últimos dias da minha estada foram de sol, com a chegada da primavera, e a cidade já estava lindamente florida de branco.

Nesses 179 dias me redescobri. Tanto em termos de amizades quanto de amadurecimento por morar a mais de nove mil quilômetros da minha família e estar completamente sozinho para resolver tudo. Tive muito tempo para pensar na vida, na carreira, em qualidade de vida, em rotina e, principalmente, no que quero para o meu futuro.

Saí de uma realidade de pobreza. Minha mãe sempre ganhou pouco, e meu pai nunca foi presente. De morador de conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida em Senador Camará, Zona Oeste do Rio, tive acesso à educação de qualidade no Colégio Pedro II e na UFRJ, graças às cotas sociais para famílias pobres. Essa foi minha segunda vez morando no exterior. A primeira foi em Córdoba, na Argentina, em 2019, com bolsa do Auxilio Universitario Grupo Montevideo (AUGM). Dessa vez, realizei o sonho do menino pobre, de morar na Europa, de poder sair de casa numa segunda de manhã e decidir que era um ótimo dia para ver neve, ter segurança e qualidade de vida. Pousando agora no Rio, não sei ainda se me vejo residindo no longo prazo nessa cidade. Sei que vou me assustar com a violência, com a polícia com fuzis apontados nas janelas das viaturas, com o transporte público de péssima qualidade e com o calor. Madri não é melhor do que o Rio em tudo, mas me conquistou e me faz questionar se lá é o lugar que quero viver sem prazo de retorno.

Me apaixonei por Madri, pela sua beleza, pelos parques, pelos museus, pelo metrô e pelo gostoso barulho da língua espanhola dita em todos os cantos. O espanhol é o meu segundo idioma há anos. Penso em espanhol e agora penso em voltar quanto antes, conseguir um emprego como professor e me tornar cidadão espanhol. Não é pelo país Espanha. Na verdade, eu quero ser madrilenho, comprar um apartamento com terraza próximo às estações de Quevedo e Bilbao, ser mais um dos um milhão de latinos empadronados na Comunidad de Madrid e viver com o coração partido entre as duas cidades que amo: Madri e Rio. 

Pouso no Rio terminando de escrever esse texto, com expectativas com minha readaptação e com a certeza de que jamais serei o mesmo que pousou em Madri em 1º/10 com ganas de conhecer o mundo, de viver (n)uma cidade desconhecida e que agora parece que sempre esteve dentro de mim. 

 

* Victor Cabral é colaborador do INCT-INEU/OPEU, doutorando em Relações Internacionais pelo IRI PUC-Rio e foi pesquisador visitante na Universidad Complutense de Madrid. No OPEU, cobre a área de questões fronteiriças e migratórias dos EUA. Contato: victor.cabral97@gmail.com.

** Revisão e edição final: Tatiana Teixeira. Primeira versão recebida em 31 mar. 2025. Este conteúdo não reflete, necessariamente, a opinião do OPEU, ou do INCT-INEU.

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