Vitória de Obama: New START é ratificado pelo Senado

Com 71 votos a favor e 26 contra, o Senado dos EUA ratificou o Novo Tratado para Redução de Armas Estratégicas (New START), assinado pelo presidente Barack Obama e seu homônimo russo, Dmitri Medvedev, em abril de 2010. O resultado excedeu com folga os dois terços de votos mínimos, demonstrando a força do bipartidarismo em política externa. A seção na Casa foi conduzida, excepcionalmente, por seu presidente e também vice-presidente dos EUA, Joe Biden. Outra presença marcante foi a da secretária de Estado Hillary Clinton, uma prova da importância da matéria. O apoio republicano foi condicionado à aceitação de duas emendas sobre o comprometimento do Executivo em não limitar o sistema de defesa antimíssil do país e de modernizar o complexo nuclear dos EUA. Em linhas gerais, as emendas não alteraram o texto do tratado, o que teria arriscado a sua ratificação posterior no parlamento russo. A efetivação do New START, somada ao recente acordo entre a OTAN e a Rússia para instalação de um sistema de defesa na Europa, vem sendo alardeada como uma oportuna vitória política de Obama em meio ao declínio de sua imagem dentro e fora do país. A lista de vitoriosos se estende ao senador John Kerry (D-MA), um dos principais defensores do projeto. Jon Kyl (R-AZ), que liderou a oposição, lamentou a tendência do Congresso em não questionar os acordos internacionais feitos pela Casa Branca. O tratado entre os principais protagonistas da guerra fria é o primeiro em 20 anos, prevê a redução em 30% dos artefatos nucleares nos dois lados e estabelece um sistema mútuo de monitoramento.

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