Energia e Meio Ambiente

Diminuem as chances para a legislação climática no Senado

Ao assumir a presidência em 2008, Barack Obama prometera mudar a política energética do país e liderar a transformação verde no mundo. Durante os dois primeiros anos com domínio democrata no Congresso, pouco ou quase nada foi alcançado. As perspectivas diminuíram com o resultado das últimas eleições, que deu ao Partido Republicano mais vagas no Senado, embora os Democratas tenham preservado a maioria e o poder de determinar a agenda. A proposta de legislação climática introduzida em maio de 2010 pelo senador democrata, John Kerry (D-MA), e pelo independente, Joe Lieberman (I-CT), tem pouca chance de ser votada durante o “lame duck”, período entre as eleições de novembro e a ocupação do cargo pelos eleitos em janeiro. A votação da iniciativa Kerry-Lieberman será adiada para 2011 caso a dupla reúna 60 votos favoráveis, para o que precisariam obter o apoio de todos os democratas e de nove republicanos. Segundo declarações de muitos congressistas, poucos pretendem apoiar projetos governamentais como o regime cap-and-trade sobre quotas e comércio de emissão de carbono, a autonomia da Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) para regular as emissões ou os subsídios à energia alternativa. O Senado poderá aprovar medidas modestas para melhorar o índice de eficiência energética, promover o uso de energia renovável e aumentar investimentos em pesquisa. Contra o bloqueio legislativo, o Executivo dispõe de alguns poderes, mas não deverá utilizá-lo para não arriscar uma possível reeleição de Obama em 2012.

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