Reforma do FMI tira foco de proposta dos EUA no G20

Ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais dos membros do G20 reuniram-se nos dias 23 e 24 de outubro em Gyeongju, Coreia do Sul, para preparar a agenda da reunião dos chefes de Estado do grupo em Seul no dia 11 de novembro. A principal proposta dos EUA de criar mecanismos para equilibrar as balanças comerciais foi derrotada. O país pressionava pelo estabelecimento De uma meta de 4% do PIB como limite de superávit e déficit nos próximos cinco anos. Os demais países foram evasivos e concordaram apenas em mantê-los em “níveis sustentáveis”. Alemanha e China, cujos respectivos superávits estão calculados em 6.1% e 4.7%, foram os principais opositores da proposta. Atendendo ao pedido de países emergentes por maior representatividade, o foco da reunião acabou sendo a reforma do FMI. As principais mudanças foram a transferência de duas das nove cadeiras europeias no quadro diretivo para Brasil e Índia; a elevação em 6% das cotas para os emergentes, o que também coloca os BRICs entre os dez maiores acionistas; e a eleição, ao invés da indicação, do quadro de diretores-executivos. As reformas deverão ser concluídas até 2012 caso o acordo de Gyeongju seja aprovado pelo quadro do FMI. Após a reunião, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, embarcou para a China a fim de retomar as discussões com o vice-premiê, Wang Qishan, sobre as relações econômicas bilaterais. A meta é concluir um acordo cambial a tempo de ser levado para a próxima reunião do G20.

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