Eleições

Um perfil dos eleitores de Trump: a demografia dos entusiastas do MAGA e suas relações com ele

(Arquivo) Presidente Donald Trump em um comício “Make America Great Again” em Mesa, Arizona, em 19 out. 2018 (Crédito: Charlotte Cuthbertson/The Epoch Times/Flickr/ Creative Commons)

Terceiro da série “Atitudes, preocupações e preferências políticas dos eleitores de Trump”

Por Wayne Selcher, PhD* [Informe OPEU] [Eleições 2024] [Donald Trump] [Política Doméstica] [Tradução]

Nas eleições de novembro de 2024, é esperado que Trump receba muitos milhões de votos de pessoas leais ao seu partido, apenas porque ele foi o nomeado pelos republicanos e se saiu muito bem nas eleições primárias. O governo Biden-Harris é extremamente impopular entre os republicanos e considerado um fracasso por boa parte do público geral, particularmente em aspectos econômicos. Trump pode contar com essa avaliação negativa da atual administração para obter votos daqueles que são motivados, principalmente, pela oposição ao outro lado, ou daqueles que procuram mudanças depois da administração democrata entre 2021 e 2025. Mesmo os que se identificam com o tradicional Partido Republicano, de natureza mais conservadora, cujos valores, em parte, foram deixados de lado por Trump, provavelmente votarão nele, apesar de suas reservas pessoais acerca do ex-presidente. Em um país extremamente polarizado, com partidarismo fortemente negativo, em grande parte oposicionista, há milhões que acreditam que qualquer republicano é melhor do que qualquer democrata — principalmente, um democrata com um histórico liberal como o de Kamala Harris.

A base de seguidores leais a Trump

Trump também tem milhões de leais seguidores que o apoiam incondicionalmente e, de forma vigorosa, encorajam seu estilo populista, não convencional e combativo, porque o ex-presidente suplantou líderes anteriores do Partido Republicano que eles consideravam acomodados e muito permissivos ao status quo nacional pré-2016. Um estudo de 2022 do Programa de Pesquisa de Prevenção da Violência, publicado pela Universidade da Califórnia em Davis, feito por Wintermute, et al., por exemplo, definiu o grupo republicano MAGA (Make America Great Again) como “republicanos autoidentificados que votaram em Donald Trump em 2020 e concordam fortemente, ou muito fortemente, que as eleições de 2020 foram roubadas de Donald Trump e, portanto, Joe Biden é um presidente ilegítimo”. Republicanos MAGA, como assim definidos, são estimados em 33,6% do total de republicanos e 15% de toda a população adulta nos Estados Unidos. É esse segmento de eleitores de Trump, os entusiastas, subgrupo dentro do Partido Republicano, que acredita no frequentemente repetido mito das eleições roubadas, que será analisado aqui, considerando-se sua demografia e as características de suas ações em relação a Trump.

Donald Trump signs | Signs at a campaign rally for Donald Tr… | Flickr(Arquivo) Placas em um comício da campanha de Donald Trump no Prescott Valley Event Center, em Prescott Valley, Arizona, em 4 out. 2016 (Crédito: Gage Skidmore/Flickr)

É uma crença central dos adeptos do MAGA que há muito em jogo agora e que a condição e a direção do país são extremas, o que não permitiria a continuação da política de sempre – ou, até mesmo, da própria democracia –, pois isso não salvaria a América, nem faria o país Great Again. É para essa ampla base que Trump apela explicitamente em seus discursos, comícios e comportamentos, ainda que o eleitor geral médio possa não compartilhar de seus posicionamentos políticos ou apreciar seu narcisismo, sua vaidade e, comumente, seu estilo de discurso não convencional. Em uma espiral simbiótica, Trump e seus seguidores se reforçam mutuamente. Trump repete suas falas favoritas com frequência em longos discursos em comícios e segue o fluxo das últimas notícias da extrema direita para produzir novas teorias da conspiração, acusações com pouco ou nenhum fundamento, lemas de campanha, apelidos desrespeitosos, insultos mesquinhos e calúnias em suas mensagens, à medida que as semanas passam.

Seus bem escolhidos slogans ressoam com eles: [uma clara vitória] “Too big to rig” (“Grande demais para manipular”), “Swamp the vote” (“Inundem as urnas com seus votos”), “Drill, baby, drill” (“Perfure, cara, perfure!”, em referência ao apoio à exploração de óleo e gás), “No tax on tips” (“Sem impostos sobre gorjetas”), “Never surrender” (“Nunca se renda”) e “Make America Greater than Ever Before” (“Faça a América ainda maior do que nunca antes”). Por sua vez, ele obviamente se deleita com o tamanho, a aprovação e a energia das multidões em seus eventos. Experiente com programas de TV e marketing de negócios ao longo dos anos, ele é sensível a qualquer menosprezo pelo tamanho e paixão de sua multidão. Esses aspectos de sua campanha são vitais para fortalecer sua autoimagem e projeção como um “líder forte”, rebelde e desafiador, “homem certo”, adorado por milhões que o veem como o salvador da pátria.

As características dos adeptos do MAGA têm sido documentadas nos últimos anos em muitas pesquisas e análises pelo Pew Research Center, Gallup, Morning Consult, AP-NORC, YouGov, The Economist, The Washington Post, The New York Times, Fox News, PolitiFact e Public Religion Research Center, bem como em muitos trabalhos acadêmicos, o que serve como base para identificar as características resumidas abaixo. Os apoiadores de Trump são diversos, oriundos de diferentes estratos sociais e lugares. Porém, algumas tendências de grupo podem ser identificadas, em termos de maior ou menor número e porcentagem relativos aos republicanos padrões ou conservadores tradicionais, mas não de forma absoluta, nem em casos individuais.

Em sua maioria, eles costumam ser brancos, homens, principalmente mais velhos, altamente conservadores, apoiam valores como a religião e o orgulho patriota, tendem a ter menor escolaridade e a morar em áreas rurais ou cidades pequenas, ter baixa renda, são fortemente disciplinados (focados) e intensamente leais a Trump (pessoalmente), mais do que ao próprio Partido Republicano (institucionalmente). Seus temas favoritos incluem direitos ao porte de armas de fogo, políticas antiaborto (pró-vida), fortalecimento da polícia, fim da discriminação contra brancos e cristãos, impedimento da imigração em condição ilegal e adoção de protecionismo para a indústria estadunidense. Muitos se ressentem por terem sido deixados de lado e marginalizados pelas mudanças econômicas e sociais, como declínio percentual da população branca, maciça imigração irregular de países em desenvolvimento, diminuição da fé religiosa, globalização, menores salários – se comparados ao aumento do custo de vida – e a mudança de uma economia de manufatura e mineração baseada no trabalho físico para uma economia orientada para serviços e conhecimento que favorece residentes urbanos com maior grau de escolaridade.

(Arquivo) Apoiadores de Donald Trump em um comício de campanha no Phoenix Convention Center em Phoenix, Arizona, em 29 out. 2016 (Crédito: Gage Skidmore/Wikimedia Commons)

Em relação aos republicanos médios, os adeptos do MAGA são mais propensos a pertencer a denominações evangélicas, a desprezar os principais veículos de informação e seus “fatos” e são abertos a teorias conspiratórias sobre forças opositoras a eles. Essas teorias incluem as origens da covid-19 e a resposta do governo e a teoria da conspiração QAnon, que Trump abraçou. Eles estão completamente convencidos da moralidade dos seus pontos de vista, demonstram traços autoritários, preferem um líder forte e são menos inclinados a se comprometer com democratas do que outros republicanos. Eles acreditam que as instituições políticas estabelecidas e os veículos de comunicação em massa ignoram-nos ou tendem a colocá-los em descrédito ou desvantagem de forma deliberada, o que explica, parcialmente, a contínua referência de Trump à corrupção dessas instituições e a necessidade de sua ampla reforma. As instituições atacadas por ele de modo regular incluem o sistema eleitoral, as cortes, o Departamento de Justiça e o FBI (a Polícia Federal americana), pois essas são as que o responsabilizam por suas ações.

Seus fãs tendem, mais do que outros, a aceitar o direito político do uso de violência e ameaças para defender suas causas, devido ao extremo perigo em que se encontra o país, e preveem a possibilidade de uma guerra civil entre as forças do bem e do mal. Entretanto, Wintermute et al. conclui em seu estudo citado acima que, “apesar do crescente endosso da violência política, republicanos MAGA não estão mais dispostos do que os outros a se envolverem diretamente em atos violentos”.

Mas por quê?

À primeira impressão, pode ser confuso entender, para uma pessoa de fora, como um arrogante, egocêntrico multibilionário de Nova York com interesses globais para seus negócios, várias mansões e um jato particular, aos 78 anos de idade, que ignorou totalmente a existência dessas pessoas e lugares até precisar de seus votos, poderia ser visto como um campeão e salvador da pátria a ponto de desenvolver um culto à sua personalidade, tomando-o como o “cara injustiçado”. Como ele mesmo disse em um comício na Geórgia em dezembro de 2020, entre muitas acusações de fraude nos resultados das eleições em novembro de 2020 no estado, “Todos nós somos vítimas. Todos aqui – todas essas milhares de pessoas aqui nesta noite. Todas elas são vítimas. Cada um de vocês”. Resumindo, ele foi a única figura nacional a se aproximar deles, a sentir, tocar, a refletir suas preocupações e a falar em alto e bom som, em linguagem simples e postura convicta com as quais esse povo se identificou, de tal forma que foi visto como um político “diferente”.

Trump representou uma efetiva e bem-vinda ruptura com o status quo estagnado e discurso político vazio que eles detestavam. Nele, essas pessoas encontraram voz e um líder e, com eles, Trump encontrou a fundação de um caminho para a Presidência da República. Seus apoiadores afirmam em entrevistas que “Ele fala como nós; ele não é politicamente correto; ele fala a verdade nua e crua; ele fala o que vem à mente; ele odeia as pessoas que nós odiamos”, tudo isso interpretado como verdadeiro e honesto. Assim, eles não estão preocupados com as milhares de “mentiras” e “rumores infundados” que a grande mídia atribui a ele. Essas afirmações, pelo contrário, são frequentemente indicadas como brilhantes revelações da verdade em veículos trumpistas da extrema direita, fatos alternativos que “desafiam” interpretações e visões de mundo padrões para reforçar a admiração por Trump e sua marca.

Esse tratamento é comum, especialmente, com pontos de discussão que têm carga emocional na direita, como a suposta conexão entre imigração em situação ilegal e crimes violentos ou fraude democrata nas eleições, apesar de as ameaças geralmente se embasarem em histórias duvidosas que identificam pessoas específicas ou lugares que “merecem” desprezo. A grande habilidade de Trump de usar redes sociais de forma tendenciosa (incluindo o compartilhamento de postagens vulgares ou provocativas) ajuda a fundamentar laços emocionais entre ele e seus seguidores MAGA, independentemente do quão desagradáveis elas sejam para o público em geral. Existe uma “indústria on-line” informal que é vagamente denominada como “MAGA World” que amplifica suas mensagens, defende e produz novos materiais, explicações conspiratórias, memes e slogans para o movimento (e, frequentemente, ainda faz dinheiro oriundo dos seus fãs durante o processo).

De acordo com sua base, Trump não fez nem tem feito algo errado e é injustamente difamado enquanto símbolo de patriotismo, um mártir, aspectos que sua propaganda e campanha eleitoral têm usado a seu favor, inclusive promovendo uma loja on-line com seu nome. Por exemplo, os adeptos do MAGA culpam o movimento de esquerda ANTIFA pelo ataque em 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos Estados Unidos, e absolvem Trump totalmente, apesar de não haver evidências que suportem sua interpretação e uma avalanche de evidências que mostram justamente o contrário. Como resultado, Trump tem feito interpretações revisionistas sobre o ocorrido durante sua atual campanha eleitoral, protestando por sua inocência e atribuindo a culpa a outros, o que ele comumente faz quando acusado de alguma conduta ou discurso. Para ele e para eles, suas muitas questões legais e dois impeachments são fake (falsos), uma caça às bruxas orquestrada pelos democratas apenas para mantê-lo longe do poder.

Os entusiastas aceitam a estreita conexão psicológica líder-seguidores implicada pela declaração desafiadora de Trump após a acusação federal de junho de 2023, responsabilizando-o por reter ilegalmente documentos altamente sigilosos depois de ter encerrado seu mandato: “Na verdade, eles não estão atrás de mim. Eles estão atrás de vocês – e eu estou apenas no caminho”. Seu espírito desafiador após sobreviver a dois atentados (13 de julho e 15 de setembro de 2024) posteriormente fortaleceu sua imagem junto aos MAGA como um “combatente” resistente que assume riscos em nome de sua causa, ponto que ele traz à tona a cada comício.

A afirmação e o elogio às raízes religiosas tradicionais da América se tornaram uma parte vital do apelo de Trump aos conservadores. Em fevereiro de 2024, em uma convenção nacional de emissoras religiosas, Trump se declarou como um “cristão orgulhoso” (apesar de não haver evidências de que ele pratique tal fé) e jurou pôr fim à discriminação contra cristãos por parte da esquerda radical, uma principal preocupação dos MAGA. Orações são feitas, geralmente por líderes evangélicos, que abrem os comícios, antes da entrada de Trump, e o colocam como um homem moralmente bom que guiará a América de volta a Deus e, somente nessa condição espiritual, o país se tornará “great again”.

(Arquivo) MAGA: Donald Trump fala com apoiadores em um comício de campanha no Fountain Park, em Fountain Hills, Arizona, em 19 mar. 2016 (Crédito: Gage Skidmore/Flickr)

O jornalista McKay Coppins analisou o conteúdo total das 58 orações religiosas em comícios de Trump entre novembro de 2023 e junho de 2024, mais de 17.000 palavras, e buscou a interpretação de líderes da fé cristã. Um dos temas mais comuns era que “a América, assim, como Israel nos tempos antigos, quebrou sua aliança especial com Deus e está sofrendo as consequências disso”. Coppins observa que “a novidade é como os cristãos agora se convenceram de que Deus ungiu um novo líder que, assim como os antigos profetas, é preparado para deter as forças do mal e redimir o país. Esse líder [Trump] está correndo à Presidência”. Entre as iniquidades e pecados nacionais, estão as mudanças culturais e sociais favorecidas pelos liberais, como as redefinições de gênero e família. Para aqueles que acreditam que a política americana é uma batalha espiritual existencial, Trump é um profeta justo e um instrumento da vontade de Deus. Portanto, a oposição a Trump equivale à oposição ao plano de Deus, o que aumenta muito os riscos que eles veem nas eleições de novembro de 2024. Eles ficarão muito estressados e agitados sobre o futuro do país, caso Trump não saia vitorioso desse pleito.

Implicações do Culto à Personalidade

Os MAGA defendem Trump vigorosamente como se fossem parte de sua própria personalidade, às vezes até mesmo com ameaças físicas àqueles que são vistos corrupta e injustamente impedindo seu retorno ao poder em janeiro de 2025. Isso inclui juízes, autoridades públicas, e oficiais e assistentes nas eleições. Uma pesquisa realizada no início de 2024 pelo Brennan Center for Justice identificou que, entre os oficiais de eleições locais, “38% reportaram terem sofrido ‘ameaças, assédio ou abusos’, 54% estão preocupados com a segurança de seus colegas” e “62% dos funcionários eleitorais estão preocupados com líderes políticos tentando interferir em como eles fazem seu trabalho”. As ameaças vêm, principalmente, de apoiadores extremistas de Trump, mas também da esquerda. A maior preocupação é com a segurança nas eleições de novembro de 2024 e seus desdobramentos, particularmente, se Trump perder. Ele lança dúvidas, continuamente, sobre a credibilidade e a justiça do processo eleitoral americano, mesmo antes de 2016, e clama que as acusações legais contra ele não passam de “interferência política” por parte de juízes parciais simpáticos aos democratas ou pela própria administração de Biden. Seus entusiastas suspeitam e são desconfiados das instituições políticas e governamentais existentes, compartilhando fervorosamente suas preocupações e a afirmação de que Trump venceu a disputa presidencial em 2020.

Em 7 de setembro de 2024, Trump postou esta ameaça sinistra, implicitamente direcionada a seus oponentes e atuais oficiais de eleições, na Truth Social (sua própria rede social):

“As eleições de 2024, na qual as cédulas de votação acabaram de começar a serem enviadas, estará sob minucioso escrutínio profissional e, QUANDO EU VENCER, as pessoas que TRAPACEARAM serão processadas com o rigor completo da lei, que incluirá prisão por muitos anos de forma que essa Depravação de Justiça não aconteça de novo… Por favor, atente que esta exposição legal se estende a advogados, operadores políticos, doadores, eleitores ilegais e oficiais de eleição corruptos. Aqueles que estiverem envolvidos em comportamentos inescrupulosos serão procurados, capturados e processados em níveis, infelizmente, nunca vistos antes em nosso País”.

Esse amplo aviso geral não é uma acusação ou uma promessa neutra em termos de valores, não é objetiva nem visa à integridade do processo eleitoral, do tipo Estado de Direito, nem está de acordo com qualquer retórica de campanha eleitoral normal americana. Houve muito poucos casos legalmente críveis de fraude eleitoral, mas os MAGA defendem que isso é uma investida tendenciosa contra Trump e seus aliados, em eleições que não são livres nem justas porque os democratas trapaceiam. Esses desafios punitivos altamente egoístas (dos quais haverá mais), as inúmeras ameaças abertas de Trump de usar o governo para vingança pessoal se ele vencer (quase uma obsessão) e a baixa probabilidade de ele aceitar uma derrota eleitoral em 2024, no contexto de uma disputa muito acirrada, representam uma ruptura gritante com a tradição eleitoral americana. Esse comportamento é claramente diferente do sistema de crenças conservador clássico anglo-americano, que valorizava as instituições, a ordem social, o Estado de Direito, a moralidade e o respeito pelas normas e tradições, e desconfiava da demagogia e das paixões das massas. Como a ex-representante (deputada) republicana Liz Cheney, do Wyoming, observou, junto com muitos outros, Trump não é conservador e é a antítese do ícone republicano, o ex-presidente Ronald Reagan.

Former Rep. Liz Cheney to Speak on Defending Democracy | Nelson A. Rockefeller Center for Public Policy(Arquivo) Ex-representante Liz Cheney (Crédito: Washington Speakers Bureau)

É angustiante notar que praticamente nenhuma autoridade republicana atual em qualquer nível se manifestou para condenar tal retórica extremista contra instituições democráticas e normas estabelecidas como emprega Trump livremente. É difícil ter certeza se essa reticência é por causa de sua concordância, por lealdade partidária ao candidato principal, por não aceitar as ameaças literalmente, ou por timidez diante do estilo previsível de intimidação de Trump contra sua oposição. Na próxima parte desta série sobre os eleitores de Trump, consideraremos os severos desafios que o violador de normas Trump e seu devotado, altamente personalista e semicarismático movimento MAGA apresentam para as eleições de 2024 e para a democracia americana, no contexto preocupante de tendências negativas dentro da cultura política americana.

 

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Informe OPEU “Trump, MAGA, and the United States Face the November 2024 Presidential Election and Beyond”, 10 out. 2024 [Versão em português em breve]

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* Wayne A. Selcher, PhD, é professor Emérito de Estudos Internacionais no Departmento de Ciência Política, na Elizabethtown College, PA, USA, e colaborador regular do OPEU. É fundador e editor da WWW Virtual Library: International Affairs Resources, um guia para pesquisa on-line sobre os mais diversos tópicos. Contato: wayneselcher@comcast.net.

** Tradução de Gabriel Moura, bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Anhembi Morumbi. Contato: mouragbl@gmail.com. Primeira revisão: Simone Gondim. Contato: simone.gondim.jornalista@gmail.com. Conferência da tradução: Wayne Selcher. Revisão e edição final: Tatiana Teixeira. A versão original em inglês deste artigo foi publicada em 18 de setembro. Este conteúdo não reflete, necessariamente, a opinião do OPEU, ou do INCT-INEU.

*** Sobre o OPEU, ou para contribuir com artigos, entrar em contato com a editora do OPEU, Tatiana Teixeira, no e-mailprofessoratatianateixeira@outlook.com. Sobre as nossas newsletters, para atendimento à imprensa, ou outros assuntos, entrar em contato com Tatiana Carlotti, no e-mailtcarlotti@gmail.com.

 

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