EUA alteram programa de apoio a grupos rebeldes sírios

O Pentágono anunciou, no dia 9, o término de um programa de auxílio de US$ 500 milhões a rebeldes sírios. Os recursos eram direcionados para treinar e equipar grupos rebeldes com o objetivo de formar uma força de combate ao Estado Islâmico (EI). O programa encerrado dará lugar a uma nova abordagem focada em prover auxílio para grupos que já combatem o EI, sobretudo no noroeste da Síria. De acordo com funcionários do Departamento de Defesa, um novo centro de instrução de pequeno porte será estabelecido na Turquia, onde serão conduzidos os treinamentos. Nessa nova fase, em vez de treinar largos contingentes, o objetivo será trabalhar apenas com os comandantes das unidades rebeldes selecionadas. Dentre os elegíveis ao programa encontram-se apenas líderes de grupos opositores ao regime do presidente Bashar al-Assad. O novo direcionamento surge após críticas de senadores democratas e republicanos à eficiência do programa anterior. Em setembro, tornou-se público que equipamentos destinados pelo programa foram desviados para afiliados da Al-Qaeda, ao passo que muitos combatentes juntaram-se ao EI. A mudança de abordagem também é uma reação ao crescente envolvimento da Rússia no conflito sírio. No dia 30 de setembro, aviões russos realizaram os primeiros bombardeios contra posições do EI. Os EUA acusam a Rússia de também atacarem alvos de grupos que fazem oposição a al-Assad. A Rússia defende o presidente sírio afirmando que ele é peça fundamental no combate ao EI, enquanto para os EUA a saída de al-Assad é necessária para fim do conflito.

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