Internacional

Crise de refugiados divide opiniões entre republicanos

No último dia 10, o presidente Barack Obama anunciou que os EUA aceitarão uma cota adicional de pelo menos dez mil refugiados sírios no próximo ano fiscal. Atualmente, os EUA aceitam 70 mil refugiados por ano. A decisão da Casa Branca provocou uma divisão de opiniões entre os pré-candidatos republicanos à presidência. Para aqueles que apóiam a ideia de aceitar refugiados, a medida é tímida e atrasada. Do outro lado, alguns presidenciáveis argumentam que a decisão pode colocar a segurança nacional em risco. O senador Marco Rubio (R-FL) mostrou-se aberto à ideia, mas frisou a importância de se garantir a segurança dos EUA. Assim como outros congressistas, Rubio teme que terroristas possam se infiltrar nos grupos de refugiados para entrar nos EUA. Por outro lado, Scott Walker, governador do Wisconsin, afirmou que a estratégia correta é combater o Estado Islâmico e não aceitar refugiados. Donald Trump, líder das pesquisas à indicação republicana, afirmou que apesar do desejo de ajudar, os EUA já possuem seus próprios problemas. O senador Lindsey Graham (R-SC), membro do comitê que supervisiona o financiamento do Departamento de Estado, admitiu o dever dos EUA de aceitar sua “justa parcela” de refugiados e propôs a aprovação de financiamento especial para esse fim. Josh Earnest, secretário de imprensa da Casa Branca, afirmou que não haverá alívio nos procedimentos de investigação para aceitação dos refugiados. Atualmente, o processo pode levar de 18 a 24 meses, período no qual são checados antecedentes dos refugiados e possíveis ligações com grupos terroristas.

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