Secretário do Tesouro critica controle antimonopólio chinês

O secretário do Tesouro Jack Lew criticou o que considera ação discriminatória do governo chinês contra empresas estrangeiras. Em carta enviada recentemente ao vice-premier Wang Yang, Lew questiona os métodos de controle da lei chinesa antimonopólio. Criada em 2008, a lei coíbe práticas monopolistas que prejudiquem a competitividade e o consumidor. Empresas estrangeiras atuando na China concordam com a legislação, mas alegam serem alvos de procedimentos discriminatórios pelas autoridades chinesas. O volume de provas sobre práticas não monopolistas exigido das multinacionais seria muito superior ao demandado às empresas nacionais. As estrangeiras também seriam as únicas a sofrer inspeções surpresa e a serem pressionadas a não se defender judicialmente, sendo induzidas a pagar elevadas multas aplicadas pelos fiscais. Algumas indústrias seriam particularmente visadas pelos auditores, como os setores farmacêutico, automobilístico, tecnológico e de embalagens alimentícias. Representantes das empresas sugerem que essas ações governamentais são claramente protecionistas e prejudiciais ao livre mercado. O governo chinês não respondeu diretamente à carta do secretário, mas considerou as acusações injustas: apenas 10% das investigações têm como foco indústrias estrangeiras. A Câmara de Comércio dos EUA divulgou, no dia 8, que considera levar o caso à OMC. Para a Câmara, as medidas discriminatórias e protecionistas violam compromissos assumidos pela China junto à OMC em 2001.

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