Congresso debate crise de imigração de crianças

A Câmara aprovou, no dia 1, uma proposta para a crise de imigração de crianças da América Central na fronteira sul dos EUA. O projeto envolve o planejamento de gastos de US$ 600 milhões para o aumento de segurança na fronteira. Inclui também reformas na lei contra tráfico humano de 2008, aprovado pelo então presidente George W. Bush. As mudanças significam um aceleramento nos processos de deportação de crianças. Outro tópico da proposta aprovada é o fim do Deferred Action for Childhood Arrivals. O programa foi iniciado através de medida executiva pelo presidente Barack Obama em 2012 e visa justamente diminuir deportações de crianças imigrantes. A Câmara aprovou sua proposta somente semanas após a Casa Branca haver solicitado US$ 3,7 bilhões ao Congresso. A quantia seria utilizada para abrigo e auxílio aos imigrantes, além de estratégias nos países originários para repatriação e propagandas contra a imigração de crianças desacompanhadas. No Senado, uma proposta sobre o mesmo tema não alcançou aprovação antes do recesso de agosto. O plano previa gastos de US$ 2,7 bilhões e não alterava a lei de 2008. Membros democratas do Senado afirmam que a reforma na legislação contra tráfico humano aprovada pela Câmara poderia prejudicar imigrantes que se deslocaram por causa dos altos índices de violência em seus países. Com o recesso de cinco semanas, o Congresso só poderá tomar medidas sobre a crise em setembro. Diante disso, Obama anunciou que pretende adotar novas ações executivas nos próximos dias.

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