O Congresso aprovou, no dia 1o., um pacote de US$ 225 milhões para o sistema antiaéreo de Israel. A proposta passou nas duas Casas depois que o líder da maioria no Senado, Harry Reid (D-NE), apresentou o texto desvinculado de outros projetos de lei. Na véspera, os democratas condicionaram o dinheiro à aprovação de verbas para segurança nas fronteiras. Os republicanos, que discordam de mais gastos com questões imigratórias, derrubaram a proposta democrata. O senador Tom Coburn (R-OK) ofereceu uma alternativa, vinculando o financiamento do Iron Dome à redução de dotações para ONU, plano rejeitado por Reid. A solução encontrada pelo líder democrata foi votar uma medida separada, que foi aprovada por unanimidade no Senado, com apenas 8 congressistas se opondo na Câmara. Conhecido como Iron Dome, o sistema de defesa detecta e destrói foguetes de curto alcance, impedindo que atinjam regiões mais populosas em Israel. Parte dos US$ 225 milhões deverá ser destinada à Raytheon, empresa de defesa dos EUA, autorizada a produzir alguns componentes de reposição do sistema. As demais peças serão fornecidas pela empresa israelense Rafael Defense Systems, desenvolvedora do Iron Dome. Os EUA já contribuíram com US$ 704 milhões para a construção do escudo, ajuda que se aproximará de US$ 1 bilhão com o recente aporte. Segundo um acordo bilateral assinado em março, a assistência financeira está vinculada à transferência de tecnologia por parte de Israel. Além desse arranjo, a Raytheon e a Rafael mantêm uma parceria para desenvolvimento de equipamentos contra mísseis de médio alcance.