Confira no canal do INCT-INEU a série de quatro programas sobre o Brasil na presidência do G20, com apresentação de Neusa Maria Pereira Bojikian (Unicamp/INCT-INEU) e as participações de Roberto Goulart Menezes (UnB) e Lucas Taquetto (UFABC)
Por Tatiana Carlotti [Diálogos INEU] [Divulgação]
Nos dias 18 e 19 de novembro de 2014, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula do G20, o mais importante fórum internacional que reúne os chefes de estados e o alto escalão das principais potências econômicas do mundo.
A cúpula é, entretanto, apenas o ápice de um intenso e longo processo de discussão, envolvendo reuniões semanais entre representantes de governos, de bancos centrais, de instituições multilaterais (FMI, ONU, OMC) e da sociedade civil.
A missão desse exército de especialistas e técnicos de primeira linha é viabilizar a construção de uma agenda global, em condições de efetivo funcionamento e aplicação de suas propostas em diversos países. Essa agenda é proposta pelo país que preside o G20, em permanente diálogo com aquela da edição anterior.
Além da agenda, o país que preside o G20 é responsável pela construção de toda a infraestrutura operacional para a realização dessas discussões – divididas em duas trilhas, a financeira e a política (dos sherpas) – e da cúpula final com a presença dos chefes de Estado.
Para entender as inovações da agenda brasileira, a estrutura do evento e a dimensão e o impacto desse processo, Neusa Maria Pereira Bojikian (Unicamp/INCT-INEU) conversou com os professores de Relações Internacionais Roberto Goulart Menezes, da Universidade de Brasília (UnB), e Lucas Tasquetto, da Universidade Federal do ABC (UFABC), que também atua no G20, na coordenação do Grupo de Trabalho de Finanças Sustentáveis (SFWG, em inglês) da Trilha de Finanças.
Os programas
No primeiro e segundo Diálogos INEU, o professor Roberto Goulart Menezes aborda o impacto do evento, “o mais importante da política externa brasileira”, que não só nos coloca no foco da política internacional, como permite ao Brasil o contato com 18 maiores economias mundiais, além da União Europeia e da União Africana, que estreia sua participação no G20 neste ano.
Goulart analisa cada uma das propostas da agenda brasileira, que inclui o combate à pobreza, à fome e às desigualdades; o combate à mudança climática e a reforma da governança global, incluindo as instituições do sistema financeiro.