China e Rússia

Rotas de colisão

EUA vs Rússia e China (Crédito: Kardd/Adobe Stock/Free trial)

Por Williams Gonçalves* [Informe OPEU]

No curto intervalo de 21 dias, houve dois fatos de enorme importância relativamente ao atributo fundamental da política internacional, que é o par guerra e paz.

O primeiro deles, em 20 abril, foi a decisão da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos de aprovar um plano de ajuda militar a Estados aliados no montante de US$ 95 bilhões, assim distribuídos: US$ 60,8 bilhões destinados à Ucrânia; US$ 26 bilhões, a Israel; e US$ 8 bilhões, a Taiwan. Além da ajuda financeira direta à Ucrânia, os congressistas democratas e republicanos norte-americanos atuaram unidos para também autorizar o governo a confiscar e vender ativos russos com a finalidade de financiar a reconstrução daquele país.

O segundo fato, ocorrido no dia 7 deste mês de maio, foi a posse de Vladimir Putin, reeleito para exercer seu quinto mandato como presidente da Rússia. Ao discursar na cerimônia de posse, o presidente Putin afirmou reconhecer sua reeleição como uma evidência de que o povo apoia integralmente a maneira como ele tem operado para defender os interesses nacionais russos. Os dois fatos apresentam significado claro: os dois protagonistas, Estados Unidos e Rússia, sinalizam que não alterarão o curso de suas respectivas rotas políticas, que levam à colisão.

Completados mais de dois anos de guerra na Ucrânia, os dirigentes norte-americanos já não se preocupam mais em mascarar o objetivo de sustentar a Ucrânia na guerra. Está para todos suficientemente claro que não há a menor possibilidade de a Rússia sair derrotada. Na verdade, desde o início, ninguém poderia acreditar mesmo em tal possibilidade, a começar pelos dirigentes dos Estados Unidos. Daí porque os reais objetivos do incondicional apoio dos Estados Unidos e de toda a estrutura da OTAN saltam aos olhos.

Parece evidente que o principal objetivo do governo norte-americano era conseguir a deposição de Putin e sua substituição por um novo governante sensível aos interesses dos Estado Unidos. A partir do momento que Putin aceitou o desafio lançado por Zelensky, ordenando a invasão das tropas russas do território ucraniano, Biden e seus assessores acreditavam que as sanções econômicas orquestradas com os aliados da OTAN criariam tamanho quadro de dificuldades econômicas para o conjunto da sociedade russa, que provavelmente suscitaria o surgimento de personalidades políticas que liderariam um movimento de retirada de Putin da presidência do país. Esse plano, entretanto, naufragou. A sociedade russa não apenas manteve a confiança na liderança exercida por Putin, como a economia experimentou significativo crescimento, sobretudo porque, ao contrário do que os formuladores de política dos Estados Unidos supunham, a Rússia não ficou internacionalmente isolada, havendo recebido imediato apoio econômico da China, da Índia, da Turquia, de países africanos, além do de vários outros países do Sul Global. O Produto Interno Bruto da Rússia cresceu 3,6% em 2023, um percentual mais alto do que o de todos os países do G7, e a derrubada de Putin não aconteceu.

Annual press-conference of Russian president Vladimir Puti… | Flickr(Arquivo) Presidente Vladimir Putin em sua entrevista coletiva anual, em 18 dez. 2014 (Crédito: Pavel Bednyakov/Flickr)

A súbita e a aparentemente inexplicável passagem para o campo inimigo do mercenário Yevgeny Priozhin, líder do Grupo Wagner, que passou a denunciar que os Estados Unidos e a OTAN sempre tiveram razão em sua luta contra Putin, não produziu o efeito desejado. O presidente russo conseguiu controlar essa insubordinação do chefe do grupo e, assim, a OTAN não logrou obter nenhuma vantagem militar com a crise deflagrada por Priozhin. E o próprio Priozhin veio a falecer em acidente aéreo, o que deu por definitivamente encerrada essa tentativa de desestabilização do governo russo. Da mesma forma que falhou a tentativa de explorar a morte do político e blogueiro Alexei Navalny, que se encontrava encarcerado em presídio localizado no Ártico. Apesar de todo alarde da mídia ocidental acusando Putin de ser diretamente responsável pelo assassinato de Navalny, o governo russo não sofreu qualquer abalo, pois as manifestações antigovernamentais foram politicamente insignificantes. Ademais, pouco depois, ficou esclarecido que ele morrera devido a causas naturais.

Corrosão dupla

O único objetivo que está inegavelmente sendo alcançado é aquele de submeter as Forças Armadas da Rússia a uma guerra longa e desgastante. Essa é, por sinal, a situação que a RAND Corporation recomendava que fosse criada: promover conflitos fronteiriços em série para manter as forças militares russas em permanente atividade. Em vista da impossibilidade de propor um confronto direto com a OTAN, face o risco do uso de armas nucleares, conflitos fronteiriços tanto desgastariam a estrutura militar da Rússia, como poriam à prova a liderança de Putin, o que criaria as condições políticas internas para a contestação de seu poder e a formação de um movimento destinado a derrubá-lo.

O sucesso desse plano de dupla corrosão – na verdade, apenas de sua primeira parte – tem dependido da boa vontade de Volodymyr Zelensky de fazer com que a Ucrânia desempenhe esse papel de ponta de lança dos objetivos geopolíticos da OTAN. Mesmo sabendo que não tem qualquer possibilidade de expulsar as tropas russas que solidamente ocupam as regiões do Donbass e da Crimeia, o governo Zelensky, para sustentar a guerra de interesse dos Estados Unidos, se abastece de recursos com os norte-americanos, ao mesmo tempo em que consome as vidas de seus soldados.

Os empréstimos e financiamento para aquisição de material militar têm sido fartos. E Zelensky sempre está a pressionar para obter mais dinheiro e armas. No último dia 10/5, os Estados Unidos anunciaram um novo pacote de ajuda militar de US$ 400 milhões, que constitui a terceira parcela de um financiamento suplementar aprovado pelo Congresso no final de abril deste ano. Esse pacote é formado por Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS) e foguetes para eles, bem como de munições para Sistemas Avançados de Mísseis Terra-Ar Patriot e National, artilharia, munições antiaéreas e antitanque, e uma série de veículos blindados e veículos protegidos contra emboscadas resistentes a minas, além de equipamentos e munições para as forças navais.

HIMARS Missile Launch | This is a photograph of M142 HIMARS … | Flickr(Arquivo) Sistema de armas de artilharia de campanha M142 HIMARS fotografado no Posto de Observação 5 no campo de artilharia em Fort Bragg, Carolina do Norte, durante exercício de disparo real, em 10 jan. 2006 (Fonte: Christian Shepherd/Flickr)

A clara demonstração de que o real objetivo de Washington é usar os ucranianos para cansar os russos é a limitação do esforço militar ao nível exclusivamente tático (vitória em batalhas pontuais) e a ausência de uma definição do objetivo estratégico (o que se busca ganhar para encerrar a guerra). A despeito da implantação das forças russas em territórios contestados, norte-americanos e ucranianos se comportam como se dependesse da vontade de Zelensky a expulsão dos russos e a retomada desses territórios. Depois de dois anos em guerra, nada se sabe sobre qual situação os ucranianos considerariam aceitável para iniciar negociações de paz, ou o que é e o que não é negociável. Ademais, a despreocupação com que os dirigentes norte-americanos encaram a situação social e material da Ucrânia é demonstrada pela ausência de qualquer plano de reconstrução do país. Em momento algum ventilou-se se os Estados Unidos se responsabilizarão por isso, se os custos da reconstrução serão compartilhados com os aliados da OTAN, ou se serão os próprios ucranianos, sabe-se lá como, que terão de enfrentar esse desafio.

Alemanha em crise e declínio europeu

Essa política praticada por Joe Biden objetivando alcançar uma vitória estratégica sobre China e Rússia para conservar a ordem internacional liberal, e consequentemente sua posição de liderança no sistema internacional de poder, está não apenas a deixar a Ucrânia em ruínas, mas está também a lançar a Alemanha em uma profunda crise.

Há quem lance a responsabilidade pela crise na atuação da ex-chanceler Angela Merkel (2000-2018). Eleita à frente do partido de centro-direita União Democrata Cristão (CDU), Angela Merkel conduziu uma política externa de diálogo e cooperação com a Rússia, que se traduzia em intensa relação comercial. Seu objetivo consistia em perseguir um desenvolvimento alemão mais independente, que se traduzia na exportação de produtos industriais e na importação de gás e de outras matérias-primas a preços internacionais relativamente baixos. O ponto alto dessa relação bilateral foi a construção dos oleodutos Nord Stream II, através dos quais a Rússia forneceria gás natural para a Alemanha por via direta. Essa infraestrutura baixaria consideravelmente os custos, uma vez que evitaria a tributação ucraniana pelo uso do território desse país.

A culpa de Merkel, se se quer interpretar dessa maneira, foi ter rompido com uma das pilastras de sustentação geopolítica da hegemonia norte-americana depois da Segunda Guerra, que consiste em impedir a criação de um interesse conjunto das potências euroasiáticas. De acordo com os diferentes formuladores de política que se sucedem como conselheiros da Presidência dos Estados Unidos, políticas de interesse comum da Alemanha e da Rússia comprometeriam seriamente a ascendência norte-americana na Europa. Não por outra razão, a Alemanha, assim como o Japão na Ásia, continua a abrigar grande número de bases militares dos Estados Unidos em seu território.

A substituição do governo de Angela Merkel pelo governo de aliança partidária progressista liderada pelo chanceler Olaf Scholz, denominada Coalizão do Semáforo – Partido Social-Democrata (SPD), bandeira vermelha; Partido Verde; e Partido Liberal, bandeira amarela –, ocorrida em 8 de dezembro de 2021, determinou significativa mudança de rumo. Isto é, a Alemanha recompôs sua antiga relação com os Estados Unidos, ao mesmo tempo em que praticamente rompia as relações com a Rússia.

P20230303ES-0028 | President Joe Biden meets with German Cha… | Flickr(Arquivo) Biden recebe o chanceler alemão, Olaf Scholz, no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, D.C., em 3 mar. 2023 (Crédito: Erin Scott/Casa Branca/Flickr)

O governo de Olaf Scholz, comprometido com a modernização, com o uso de energia limpa e com uma economia mais digitalizada, não hesitou em apoiar a Ucrânia com ajuda financeira e armamento, desde que a guerra começou. Porém, o acontecimento mais traumático do rompimento foi a explosão do Nord Stream, no fundo do oceano, inviabilizando o fornecimento do gás russo à Alemanha.

Jeffrey D. Sachs, professor da Universidade de Columbia, especialista em economia global e advogado da ONU junto aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em sessão do Conselho de Segurança da ONU considerou a explosão do oleoduto um ato de terrorismo internacional. Depois de considerar que a explosão constitui sabotagem gravíssima, que gera um ambiente de grande insegurança – porque, segundo ele, a transformação global para a energia verde exigirá infraestrutura transfronteiriça considerável, inclusive em águas internacionais –, Sachs explicou à audiência a razão pela qual poucos teriam condições de realizar um ato terrorista desse porte.

Os oleodutos Nord Stream 2 são uma maravilha da engenharia. Cada seção do duto é de aço laminado de 4,5 cm de espessura e diâmetro interno da tubulação de 1,15 metro. O duto é envolto em concreto de 10,9 cm de espessura. O peso de cada seção de duto revestido de concreto é de 24 toneladas métricas. Os oleodutos Nord Stream 2, com cerca de 1.200 quilômetros de extensão, contêm cerca de 200 mil dutos. Os oleodutos ficam no fundo do mar.

A destruição de um oleoduto de aço laminado pesado, envolto em concreto, a uma profundidade de 70 a 90 metros, requer tecnologias altamente avançadas para transporte dos explosivos, mergulho para instalação destes explosivos e detonação. Fazê-lo sem ser detectado, nas zonas econômicas exclusivas da Dinamarca e da Suécia, aumenta muito a complexidade da operação. Como vários altos funcionários confirmaram, uma ação desse tipo deve ter sido realizada por um ator do nível de um Estado.

Sy Hersh at Columbia University | Seymour Hersh on April 14,… | Flickr

(Arquivo) Seymour Hersh, em evento na Universidade Columbia, em Nova York, em 14 abr. 2006 (Fonte: Marjorie Lipan/Flickr)

O jornalista investigativo norte-americano Seymour Hersh, baseado certamente em informações confidenciais, afirmou de forma categórica que os autores da explosão do gasoduto foram mergulhadores do Centro de Mergulho e Salvamento da Marinha dos Estados Unidos, orientados por agentes da CIA e da Agência Nacional de Segurança (NSA). Além de contrariar a lógica mais elementar, a acusação inicial de que teriam sido russos sob ordens de Putin que teriam destruído seu próprio gasoduto, Hersh aponta os Estados Unidos como o grande interessado na neutralização do gasoduto, talvez o único país com condições tecnológicas necessárias para levar a cabo o ato terrorista, e descreve com riqueza de detalhes – que somente fontes internas a essas agências de espionagem e informação poderiam fornecer – como os sabotadores reuniram conhecimentos tecnológicos tão sofisticados para conseguirem explodir o Nord Stream.

Ao se submeter à orientação estratégica dos Estados Unidos, a Coalizão do Semáforo liderada pelo chanceler Olaf Scholz reverteu a direção do desenvolvimento alemão que vinha sendo imprimida pela chanceler Angela Merkel e jogou a Alemanha em uma situação crítica, que o professor Michael Hudson, pesquisador da Universidade de Missouri, qualificou como uma decisão pela qual a Alemanha “cometeu suicídio industrial e se tornou uma dependência dos Estados Unidos”.

O suicídio se consumou quando os norte-americanos declararam que os europeus se haviam libertados da dependência da importação do gás russo. Isso porque, como revela Hudson, a libertação se fez às custas “da importação do gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos a preços três a quatro vezes mais elevados, e despojando-se das suas ligações comerciais com a Rússia e da transferência de algumas das suas principais empresas industriais para os EUA (ou mesmo para a China) para obter o gás necessário para produzir seus produtos manufaturados e químicos”. O resultado disso, que os norte-americanos denominam independência da Alemanha, constitui, na verdade, exatamente o seu oposto. Os alemães perderam seus mercados russo e asiático, o que tem determinado severa redução da produção e do emprego na indústria e comprometido a taxa de câmbio da zona do euro, levando alemães e os demais países europeus à mais estrita dependência dos Estados Unidos.

Agrava ainda mais essa situação de declínio da Europa o fato de os países integrados à OTAN terem esgotados seus estoques militares no seu apoio armado prestado à Ucrânia. Tendo em vista que os europeus dizem acreditar no discurso dos norte-americanos, segundo o qual Putin tem um projeto militarista expansionista e que se faz necessário detê-lo, os europeus somente podem recompor seu armamento comprando na indústria dos Estados Unidos. Ao aceitar essa tese evidentemente irreal, os europeus estão voluntariamente se arruinando em favor da prosperidade dos grandes grupos econômicos dos Estados Unidos.

EUA e a busca do controle de Europa e Ásia

Enquanto isso, Xi Jinping recebeu Vladimir Putin no Grande Palácio do Povo com honras militares, em 17/5/2024, logo a seguir à nova posse de Putin e à viagem feita por Xi Jinping a países da Europa. Em reafirmação da aliança de ambos, emitiram nota conjunta em que manifestam sua preocupação com a situação da Palestina e a necessidade de resolver a questão por meio da criação do Estado Palestino.

Os presidentes Vladimir Putin e Xi Jinping assinaram uma Declaração Conjunta em 16 de Maio de 2024 Presidentes Vladimir Putin e Xi Jinping assinaram Declaração Conjunta, no Grande Salão do Povo, em Pequim, em 16 de maio de 2024 (Crédito: Xinhua)

A aliança euroasiática de Rússia e China não surpreende os Estados Unidos, que, como faz habitualmente, estigmatiza-a como uma aliança que visa a instaurar uma nova ordem internacional de caráter autoritário, que espelharia a estrutura política de russos e chineses. A insistência dessa tese dos formuladores de política e da mídia dos Estados Unidos alinhada com as posições governamentais cria as condições para que o governo Biden invista política e militarmente na Ásia, como tem investido na Europa. Ao intenso fornecimento de armas para Taiwan, soma-se o fato de a aliança militar AUKUS (criada em setembro de 2021, reunindo Austrália, Estados Unidos e Reino Unido) está a estudar os pedidos de ingresso de Japão, Nova Zelândia e Coreia do Sul, o que a China tem denunciado como a formação de uma OTAN asiática de orientação belicosa.

Todos esses acontecimentos vêm revelar, em conclusão, que os Estados Unidos se acham dispostos a ir até o fim para manter o controle hegemônico sobre essas duas partes do globo que consideram estrategicamente fundamentais: Europa e Ásia. Outras regiões, ainda que não sejam disputadas assim tão ostensivamente, não escapam dessa luta que se intensifica muito rapidamente. Neste mundo globalizado em que se vive, não há lugar que esteja a salvo. Inevitavelmente, todos serão chamados a se posicionar, cedo ou tarde.

 

Conheça outros textos do autor publicados no OPEU

Informe “Encontro de Xi Jinping e Joe Biden na Apec”, em 15 nov. 2023

Informe “Repensar a Estratégia dos Estados Unidos”, em 2 ago. 2023

Informe “Desglobalização, guerra e a tentativa dos EUA de Biden de conter a China”, em 4 jun. 2023

Informe “O G7 de Hiroshima”, em 19 de maio de 2023

Informe “Grande Estratégia dos EUA: continuidade, ou mudança?”, em 2 mar. 2023

Informe “O que o Brasil faz no Mar Negro aliado à OTAN?”, em 27 jul. 2021

Informe “A adesão do governo Biden à cúpula do Quad”, em14 mar. 2021

Informe “O bombardeio do dia 25”, em 26 fev. 2021

Informe “Breves comentários a respeito da declaração de russos e chineses sobre a ordem internacional”, em 7 out. 2020

Informe “Sem motivo claro, Trump ordena assassinato de general do Irã”, em 8 jan. 2020

Informe “Denúncia do INF por Trump e a ameaça chinesa”, em 10 ago. 2019

Informe “A China segundo o olhar do governo Trump”, em 21 jun. 2019

 

*  Williams Gonçalves é Professor Titular de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e professor do Programa de Pós-Graduação em Estudos Marítimos da Escola de Guerra Naval (PPGEM-EGN). Doutor em Sociologia, também é pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre Estados Unidos (INCT-INEU). Entre outros livros, é autor de A China e a nova ordem internacional (Editora Ayran, 2023).

** Revisão e edição final: Tatiana Teixeira. Primeira versão recebida em 16 de maio de 2024. Este Informe OPEU não reflete, necessariamente, a opinião do OPEU, ou do INCT-INEU.

*** Para mais informações e outras solicitações, favor entrar em contato com a assessora de Imprensa do OPEU e do INCT-INEU, editora das Newsletters OPEU e Diálogos INEU e editora de conteúdo audiovisual: Tatiana Carlotti, tcarlotti@gmail.com.

 

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