EUA lança nova Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia de Defesa
(Arquivo) Secretário americano da Defesa, Lloyd J. Austin III, e o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Mark Milley, em entrevista coletiva no Pentágono, Washington, D.C., em 20 jul. 2022 (Crédito: DoD/Chad J. McNeeley/Flickr)
Por Yasmim Reis*
Em maio de 2023, o Departamento de Defesa (Department of Defense, DOD, na sigla em inglês) lançou a nova Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia direcionada para a área de defesa dos EUA. Esse documento é orientado pela Estratégia Nacional de Defesa publicada em 2022, sob o governo Biden-Harris.
A Estratégia de Defesa dos EUA tem como premissa, para alcançar suas novas diretrizes e objetivos, investir nas tecnologias emergentes críticas. Sublinha-se que as áreas tecnológicas críticas são: biotecnologia, ciência quântica, Future G, tecnologia espacial, microeletrônicos, uma rede de sistema integrado, Inteligência Artificial, produção de energia renovável e mísseis hipersônicos, entre outras.
Na edição atual dos documentos, três linhas de esforço foram delineadas, a saber: missão conjunta, capacidade em velocidade e escala e garantia das bases para produção de pesquisa e desenvolvimento. A primeira missão se concentra no desenvolvimento e no aprimoramento de um sistema de informação. O segundo aspecto diz respeito à promoção de um ecossistema que pavimente o caminho para a transição de novas tecnologias. E, por fim, revitalizar a infraestrutura física, assim como recrutar, reter e cultivar talentos nesse setor, de modo a possibilitar a expansão das pesquisas no campo da ciência e tecnologia.
Para a diretora de tecnologia do Departamento de Defesa (DoD), Heidi Shyu, é necessário “defender a pesquisa, tecnologia, engenharia e inovação para manter a vantagem tecnológica dos militares dos EUA”.
Em síntese, a Estratégia Nacional auxiliará o Departamento de Defesa no desenvolvimento e na adaptação das suas estruturas e infraestruturas, bem como na produção de inovações no setor, a fim de manter, conforme o próprio documento, o poderio militar dos EUA no sistema internacional.
* Yasmim Reis é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Segurança Internacional e Defesa da Escola Superior de Guerra (PPGSID/ESG), bolsista CAPES, pesquisadora colaboradora no Opeu e assistente de pesquisa voluntária no Laboratório de Simulações e Cenários na linha de pesquisa de Biodefesa e Segurança Alimentar (LSC/EGN). Contato: reisabril@gmail.com.
** Primeira revisão: Simone Gondim, jornalista formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com mais de 20 anos de experiência profissional, entre redações, assessoria de imprensa e produção de conteúdo para Internet e redes sociais. Contato: simone.gondim.jornalista@gmail.com. Segunda revisão e edição final: Tatiana Teixeira. Primeira versão recebida em 8 jun. 2023. Este Informe OPEU não reflete, necessariamente, a opinião do OPEU, ou do INCT-INEU.
**** Sobre o OPEU, ou para contribuir com artigos, entrar em contato com a editora do OPEU, Tatiana Teixeira, no e-mail: tatianat19@hotmail.com. Sobre as nossas newsletters, para atendimento à imprensa, ou outros assuntos, entrar em contato com Tatiana Carlotti, no e-mail: tcarlotti@gmail.com.
Assine nossa Newsletter e receba o conteúdo do OPEU por e-mail.
Siga o OPEU no Instagram, Twitter, Linkedin
e Facebook e acompanhe nossas postagens diárias.
Comente, compartilhe, envie sugestões, faça parte da nossa comunidade.
Somos um observatório de pesquisa sobre os Estados Unidos,
com conteúdo semanal e gratuito, sem fins lucrativos.