Documentos

DOD lança documentos sobre Estratégia Nacional e Revisões da Postura Nuclear e da Defesa de Mísseis

Stryker do Exército americano estaciona em uma remota localização do Centro Nacional de Treinamento, perto de Ft. Irwin, na Califórnia, em 24 de maio de 2022 (Crédito: sargento do Exército Christopher Stewart)

Por Yasmin Reis*

2022 National Defense Strategy, Nuclear Posture Review - USNI NewsEm 27 de outubro, o Departamento americano da Defesa (DoD, na sigla em inglês) divulgou as três versões dos documentos estratégicos voltados para a defesa, pela primeira vez de forma pública: a Estratégia Nacional de Defesa, a Revisão da Postura Nuclear e, por fim, a Revisão da Defesa de Mísseis. Estes documentos são produzidos periodicamente, mas é a primeira vez na história estadunidense a publicação conjunta em uma única manifestação do Departamento.

O secretário da Defesa, Lloyd J. Austin III, destacou a importância de sua projeção síncrona. Segundo ele, “ao tecer esses documentos juntos, ajudamos a garantir que todo Departamento esteja avançado em conjunto, combinando nossos recursos com nossos objetivos”.

Junto com a Estratégia de Segurança Nacional, também lançada em outubro, no dia 12, a Estratégia de Defesa Nacional enfatiza “a necessidade de sustentar e fortalecer a dissuasão dos EUA contra a China”, assim como a expansão da “rede crescente de aliados e parceiros dos EUA em objetivos compartilhados”.

O texto menciona os “desafios” apresentados pela Rússia e as “ameaças constantes” de Coreia do Norte, Irã e organizações extremistas violentas. Por fim, inclui mudança climática e pandemias entre os desafios à segurança.

Diante disso, são estabelecidas quatro prioridades que o Departamento deve ter como diretriz. A primeira delas consiste “na defesa da pátria, caminhando para a crescente ameaça multidomínio representada pela China”. Em segundo lugar, está “dissuadir ataques estratégicos contra os EUA, aliados e parceiros”, seguida da necessidade de “dissuadir a agressão, enquanto está preparado para prevalecer no conflito, quando necessário; priorizando o desafio colocado pela China na região Indo-Pacífico e o desafio Rússia na Europa”. Por último, salienta a importância da “construção de uma força conjunta resiliente e de um ecossistema de defesa”.

 

Yasmim Reis é pesquisadora voluntária do Opeu, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Segurança Internacional e Defesa da Escola Superior de Guerra (PPGSID/ESG), bolsista CAPES e assistente de pesquisa voluntária no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC/EGN). Contato: reisabril@gmail.com.

** Edição e revisão: Tatiana Teixeira. Recebido em 28 out. 2022. Este Informe OPEU não reflete, necessariamente, a opinião do OPEU, ou do INCT-INEU.

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