Diálogos INEU: Tecnologia de Guerra, genealogia e implicações sociais
(Arquivo) Operadora de rádio do 9º Batalhão de Comunicações participa do curso de Instrutor para Táticas e Armas (WTI, sigla em inglês) 2-13. Na foto, usa um designador de alvo a laser, no Chocolate Mountain Aerial Gun Range, Califórnia, em 15 abr. 2013 (Crédito: Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA/sgt. Christopher R. Rye)
Nesta segunda parte da trilogia dedicada às tecnologias de guerra, sistemas de automação da percepção e sistemas preditivos de vigilância, Neusa Maria Bojikian (INCT-INEU) e Eduardo Mariutti (Instituto de Economia/Unicamp) dão sequência ao panorama histórico do uso cada vez mais intenso das tecnologias da informação.
No programa anterior, Mariutti contou a “história das máquinas”, desde a Segunda Guerra Mundial. Agora, ele retoma a genealogia, a partir do impacto da derrota dos Estados Unidos no Vietnã, frente à lógica da guerrilha; e como isso levará a uma busca por outros sistemas mais descentralizados e eficazes.
Também foram abordadas as implicações sociais e filosóficas do uso dessa tecnologia, como as questões relacionadas ao direito à propriedade. Ao reduzirem as coisas do mundo a padrões de informação, aponta Mariutti, as tecnologias de manipulação e de agenciamento acabam alimentando a sanha do capital de se apropriar desses padrões.
As consequências disso? Acompanhe na segunda parte do programa Diálogos INEU sobre as tecnologias de guerra.
Diálogos INEU é um programa de entrevistas com especialistas em Estados Unidos produzido pelo INCT-INEU, rede que agrega mais de 100 pesquisadores de diversas universidades do país. Os programas acontecem sempre às quintas, às 19h. Acompanhe as discussões e se inscreva no nosso Canal.
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