Excepcionalismo americano e política externa: os desafios às teorias clássicas
Fonte da imagem: Flickr/Justinday
Série Excepcionalismo Americano: discursos, símbolos e narrativas de uma nação
Por Augusto Scapini*
Uma resenha crítica do livro American Exceptionalism: An Idea that Made a Nation and Remade the World, de Hilde Eliassen Restad
Sobre a autora
Hilde Eliassen Restad nasceu na cidade de Hammerfest, na Noruega, e, aos 16 anos, mudou-se para o Novo México, nos EUA, para estudar na United World College of the American West. Obteve bacharelado em Ciência Política, pela Universidade de Oslo, mestrado e doutorado em Relações Exteriores pela Universidade de Virgínia. Hoje, é professora de Estudos Internacionais na Universidade de Bjørknes, em Oslo. Ela também escreve um blog em norueguês sobre política americana.
Introdução: Como ser um americano
Publicado em 2015, o livro American Exceptionalism: An Idea that Made a Nation and Remade the World traz uma nova perspectiva sobre a ideia do Excepcionalismo Americano, desafiando conceitos e teorias clássicas sobre a identidade americana e, consequentemente, sua influência sobre a política estadunidense. Essa é, inclusive, a pergunta principal da obra: “Como que a poderosa, persistente e popular ideia do excepcionalismo americano afetou a política externa dos Estados Unidos?”. Para responder essa pergunta, a autora explica, primeiramente, como o conceito de excepcionalismo se difere da simples ideia de superioridade. Para ela, o excepcionalismo americano seria uma “atualização” contemporânea do destino manifesto, ideologia utilizada, sobretudo, durante o século XIX, por colonizadores americanos que buscavam a expansão do país para o Oeste do território.
Assim, o pensamento excepcionalista se baseia em três elementos principais: a distinção, com os Estados Unidos no topo da hierarquia mundial; a missão de liderar os demais países do mundo; e a resistência à teoria histórica de que todas as nações um dia caem. Para comprovar seu argumento, Restad utiliza discursos de ex-presidentes como George W. Bush, exemplo ilustre do excepcionalismo, e Barack Obama, menos inclinado a essa ideologia em um primeiro momento. Ela inclui a reação da população americana a eles, identificando uma maior aprovação aos que mencionam a superioridade americana diretamente.
No primeiro capítulo do livro, a autora passa, então, a discutir a ideia de identidade e como ela é interpretada por autores clássicos, no caso dos Estados Unidos. Muitos desses autores dividem a identidade americana entre exemplar e missionária. A primeira representa os Estados Unidos como um exemplo ilustre de liberdade, justiça e esperança, devendo-se isolar do restante do mundo para manter sua superioridade, a famosa ideia de “city upon a hill”, ou “cidade no topo da colina”, do político americano John Winthrop. A segunda define como principal objetivo dos Estados Unidos “tornar o mundo seguro para a democracia”, como foi redigido pelo 28º presidente americano, Woodrow Wilson (1913-1921), em seu apelo ao Congresso para que os Estados Unidos participassem efetivamente da Guerra contra a Alemanha, em 1917. Essa dicotomia isolacionista e intervencionista é, então, aplicada à posição política dos EUA em relação ao exterior, sendo classificada pelos autores clássicos como cíclica (ora isolacionista, ora intervencionista), ou periódica (antes isolacionista e, após debatíveis eventos, intervencionista). Restad desafia essa visão, pois, para ela, o excepcionalismo engloba tanto a identidade exemplar quanto a missionária, o que significa que a política externa americana nunca foi separada em momentos isolacionistas, ou intervencionistas, e sim baseada em um unilateralismo internacional, que leva o país a buscar sua soberania e superioridade em todos os aspectos de suas ações exteriores.
A autora conclui o primeiro capítulo do livro, citando os conceitos de realismo e idealismo como construtores da identidade nacional, mas argumenta que, no caso dos Estados Unidos, o excepcionalismo, apesar de ser uma crença subjetiva, é vista como objetiva pela população americana. Ou seja, a realidade é adaptada para se encaixar aos ideais e interesses americanos, crença encorajada por quase todos os presidentes e outras figuras políticas em seus discursos oficiais. Por fim, a autora afirma que sua obra não será feita por meio de juízos de valor e críticas negativas à identidade americana, mas por análises objetivas dos eventos históricos, discursos oficiais e das ações de política externa do país.
Desafiando a dicotomia identitária
O segundo capítulo do livro se dedica à argumentação do porquê da identidade americana não ser separada em exemplar e missionária. Restad menciona diversos historiadores que consideram os Pais Peregrinos (Pilgrim Fathers) e os Pais Fundadores (Founding Fathers) como os criadores da identidade nacional americana, demonstrando como eles, nos quesitos da religião, da política e da moral, construíram ideais tanto exemplares quanto missionários. Ela também explica como esses ideais não somente influenciaram a Revolução Americana (1775-1783) e a Guerra de Secessão (1861-1865), mas foram reafirmados por tais eventos, sendo o último utilizado como exemplo da coragem e da excepcionalidade dos Estados Unidos de “sacrificar seus próprios filhos” para combater a escravidão. Ao final do capítulo, Restad mostra como, apesar de os Pais Peregrinos falharem em sua missão de construir uma Nova Jerusalém na América, contribuíram para a construção do imaginário excepcional americano – fato relembrado e celebrado até hoje.
Desafiando a dicotomia da política externa
O terceiro capítulo propõe a seguinte questão: “como se pode comparar a imagem de uma nação isolada com a de um poder crescente que, eventualmente, viria a se tornar a maior superpotência do mundo?”. A autora discute, então, a definição de “isolacionismo” e como esta se relaciona com as ações estadunidenses. Segundo ela, grande parte dos historiadores considerou que os EUA mantiveram uma política isolacionista de sua Independência até o início do século XX, utilizando como um dos principais argumentos o “Discurso de Despedida” (Farewell Address, de 1796), de George Washington (1789-1797). Nele, o primeiro presidente dos Estados Unidos manifesta sua oposição à ideia de os Estados Unidos formarem “alianças permanentes” com outras nações.
Restad argumenta, porém, que o discurso não foi um marco da política isolacionista americana, como muitos pensam, mas sim um aviso da fragilidade da nação que ainda estava por se desenvolver, ou seja, um ato de política doméstica. Isso porque as nações europeias ainda mantinham suas colônias ao redor do território americano, logo, o país ainda precisava manter relações com as outras nações, mesmo buscando manter uma distância da influência europeia. No entendimento da autora, este fato é ignorado pelos defensores do isolacionismo. Ela também destaca que o movimento expansionista pós-Independência foi marcado por atitudes intervencionistas, como na Guerra Hispano-Americana, de 1898. Assim, a autora alega que o excepcionalismo americano contribui para a visão da expansão americana como isolacionista, e não internacionalista, ao construir a ideia de que este movimento ocorreu de modo “natural”, não sendo motivado por interesses maldosos, ou egoístas, e sim por sentimentos puros de semeação da civilização e da superioridade moral, ao contrário do processo de expansão dos países europeus.
Com isso, a autora afirma que a melhor descrição das ações de política externa dos Estados Unidos no período pós-colonial seria baseada no unilateralismo internacional, pois enquanto o país buscava uma maior separação da influência europeia, mantinha uma manobrabilidade que o permitia estabelecer boas relações com as demais nações e, ao mesmo tempo, expandir seu território, tornando-se a superpotência que conhecemos hoje.
Repensando a teoria do “retorno”
No quarto capítulo, a autora desafia a ideia de um “retorno” estadunidense a uma política externa isolacionista, após a rejeição da Liga das Nações de Woodrow Wilson, em 1920, e a uma política intervencionista somente na década de 1940. Ela critica tanto a corrente do realismo clássico, que diz que o retorno ao isolacionismo seria um meio de não enfrentar a União Soviética, quanto a corrente do construtivismo liberal, que relaciona o retorno ao intervencionismo com os fatores político-econômicos dos Estados Unidos após a Crise de 29 e a política do New Deal – teoria a qual a autora apoia, mas discorda em certos pontos. Para ela, não faria sentido os Estados Unidos isolarem-se da Europa e da União Soviética quando estavam tentando construir um sistema político global que incluísse essas nações. Nessa linha, Restad argumenta que o “retorno” ao intervencionismo dos anos 1940 não foi um reflexo da Liga das Nações de Wilson, mas uma continuação das atitudes que sempre estiveram presentes na política externa estadunidense.
Logo, os Estados Unidos não tiveram um retorno ao isolacionismo e, posteriormente, ao intervencionismo, mas foram de um multilateralismo internacional para um unilateralismo. Isso porque, a criação da ONU, em 1945, iniciou a construção de uma política global que, apesar de ser baseada em regras e compromissos, ainda permitia uma margem de manobra e de liberdade dos EUA para manter relações com outros países e manter o poder de veto sobre as ações de outras nações.
O triunfo de Lodge sobre Wilson
O quinto capítulo é um desenvolvimento do argumento do capítulo anterior, comentando os fatores da política doméstica que influenciaram a rejeição da Liga das Nações. O principal deles foi a disputa entre o presidente Woodrow Wilson, idealista que buscava “tornar o mundo seguro para a democracia”, com seus Quatorze Pontos, e o então senador republicano Henry Cabot Lodge. Um realista admirador de George Washington, Lodge era contrário à ideia da Liga das Nações, acreditando que esta organização não garantiria a soberania americana, podendo mesmo enfraquecê-la. Após longas discussões, a entrada dos Estados Unidos na Liga foi negada pelo Senado americano. Como dito anteriormente, a autora opõe-se à ideia de que essa rejeição significou o começo de uma política isolacionista nos Estados Unidos no Entreguerras. Para ela, a visão de Wilson não foi excepcional o suficiente para convencer o Senado americano a apoiar a Liga e, considerando-se os elementos políticos internos e as ações internacionais do país durante o referido período, esse fato sugeriu uma aproximação mais do unilateralismo internacional do que de um isolacionismo propriamente dito.
Hegemonia vs. multilateralismo
O paradigma no estudo das relações exteriores dos EUA é que o ataque japonês à base militar de Pearl Harbor, em 1941, marcou a mudança do isolacionismo para o intervencionismo americano. No sexto capítulo do livro, Restad argumenta, porém, que os Estados Unidos sempre conduziram uma política intervencionista, inclusive apoiando o Reino Unido de modo “neutro”, com o empréstimo de armas e tropas. Ainda, o país comprometeu-se a lutar a guerra diretamente apenas após a derrota da França para os nazistas em 1940, influenciado pelas pesquisas de opinião pública que suplicavam pela intervenção norte-americana. Essa atitude intervencionista, Restad explica, foi possibilitada, também, pela estratégia do 32º presidente, Franklin D. Roosevelt (1993-1945), que já havia elaborado um plano político-econômico pós-guerra, destacando a busca pela hegemonia americana por meio das ações unilaterais, fato evidenciado em seus discursos entre 1937 e 1938. Com apoio popular e legislativo, os Estados Unidos ingressaram na Guerra contra a Alemanha. Por fim, a derrota do Eixo, o fim da Guerra e a criação da Organização das Nações Unidas foram fatos que garantiram a hegemonia americana. Ainda assim, segundo Restad, não significaram a mudança para o multilateralismo, pois o país participou destes eventos somente para garantir sua própria hegemonia e controle dos demais países, com base nos planos de Roosevelt.
Excepcionalismo americano reafirmado
O fim da Guerra Fria reafirmou o sentimento excepcional dos Estados Unidos, pois a desintegração da União Soviética, efetivamente em 1991, demonstrou a superioridade do sistema capitalista, o triunfo do “bem contra o mal” e a hegemonia dos estadunidenses como a principal superpotência do mundo, apesar de esse sentimento não ser compartilhado pelo restante do mundo. Embora a década de 1990 tenha sido um período acompanhado por diversas vitórias para os americanos, seus governos mantiveram sua política externa unilateral e internacionalista, ao contrário do que previam muitos estudiosos. Assim, no sétimo e penúltimo capítulo, Restad procura analisar os tratados e as políticas exteriores entre 1989 e 2009, durante os governos de George H. W. Bush (1989-1993), Bill Clinton (1993-2001) e George W. Bush (2001-2009). Conclui, então, que o unilateralismo permaneceu como a principal abordagem de política externa, pois as ações de isolamento e de intervenção sempre foram medidas em relação aos próprios interesses do país ao momento.
Com os ataques de 11 de setembro de 2001 e a subsequente “Guerra Global ao Terror”, conseguiu-se o pretexto necessário para a nação poder lançar campanhas intervencionistas no Oriente Médio, com a ideologia excepcionalista sendo de grande importância para W. Bush ganhar o apoio, quase unânime, da população e do Congresso nesse novo conflito. Uma nova interpretação do excepcionalismo americano surge, contudo, com a Guerra ao Terror, em relação aos crimes de tortura de violação dos direitos humanos. Apesar dos prévios tratados e convenções banindo o uso da tortura como meio de obter informações, os militares americanos, com a “proteção legal” do Departamento de Justiça, criaram novas formas de “tortura avançada” que, supostamente, permitiriam-lhes escapar de acusações criminais.
Excepcionalismo americano hoje
O oitavo e último capítulo do livro retoma a ideia dos pilares do excepcionalismo americano – a distinção, a missão e a resistência –, dando maior destaque ao último, no contexto atual. A história da nação americana, capaz de superar todos os ataques e desavenças, demonstra que a missão verdadeira dos Estados Unidos seria “liderar o mundo até o fim da história”, resistindo a qualquer tipo de queda, ou de dominação. Houve, porém, momentos na história americana que levaram acadêmicos a teorizar sobre o fim do excepcionalismo, tais como a Guerra do Vietnã (1955-75), o Caso Watergate – que levou o 37º presidente, Richard Nixon (1969-1974), à renúncia – e a crise financeira durante o governo Barack Obama (2009-2017), juntamente de suas conturbadas relações exteriores. Mas, mesmo essas “crises de identidade” que, segundo Restad, afetaram a população americana, também serviram como uma reafirmação dos valores da superioridade americana. Neste ponto, a autora lembra que os candidatos à Presidência após o primeiro mandato de Obama viram-se em uma corrida de “quem acredita mais no excepcionalismo”, ou “quem é mais americano?”, o que influenciou o presidente, anteriormente menos adepto ao excepcionalismo, a abraçar tal ideologia, conforme evidenciado no discurso de posse de seu segundo mandato.
O livro se encerra com um breve resumo do que foi discutido ao longo da obra, incluindo a consciência da autora de que existem outras correntes para além do excepcionalismo que influenciam a política externa estadunidense. Sua conclusão, ao fim e ao cabo, é que, mesmo em momentos de aparente isolamento, os Estados Unidos sempre buscam manter sua soberania, influência e hegemonia sobre os demais países do mundo.
Comentário crítico
Com American Exceptionalism, Restad produziu uma obra extremamente relevante e informativa para os estudos das relações exteriores americanas. A objetividade e a atenção aos detalhes são os fatores que tornam o texto confiável e categórico, assim como a astúcia da autora de prever possíveis críticas e contra-argumentá-las, deixando poucas brechas para equívocos e falsos paralelos. Embora um pouco densa, pela própria natureza do assunto, que requer extensa intertextualidade, pesquisa acadêmica e argumentação histórica, a leitura é prazerosa e serve como uma excelente introdução ao mundo da política estadunidense, tanto no plano interno, dos embates ideológicos entre seus diversos atores e de planejamento de sua agenda e estratégias, quanto no externo, onde suas ações são efetivamente postas em prática.
Um ponto de menor clareza no texto se encontra, contudo, na admissão da autora de uma descrença da população americana no sentimento de excepcionalidade, evidenciado no seguinte trecho, retirado da página 226: “Certamente, os americanos reconhecem que houve, em sua própria história, um ‘lapso da brandura’ e um abuso da missão durante o período de expansão imperial, mas eles veem seu imperialismo como limitado no tempo e relutante em sua essência, e não encontram nenhuma característica de redenção no da Europa…”. Enquanto é verdade que o excepcionalismo e o sentimento de superioridade estão disseminados e absorvidos pela maioria da população americana, o que temos visto nos últimos anos é uma tomada de consciência dos estadunidenses em relação às suas atitudes internacionais imperiais e colonialistas, reclamando a presença de políticos menos idealistas em relação à identidade americana. Isso significa que, embora o excepcionalismo americano continue forte e influente na política, estando longe de um fim, como teorizaram alguns, é importante notar o crescimento de novas possibilidades e correntes de pensamento e ideacionais, que vão de encontro a essa ideologia fundadora.
Nesse sentido, um ponto que poderia ter sido abordado envolve o fulgurante crescimento econômico da China dos últimos anos, colocando-se em competição direta com os Estados Unidos. Ao mesmo tempo em que esse crescimento pode ser usado como um novo inimigo externo para reforçar um discurso doméstico de união (o que já acontece), também pode fragilizar (ou mesmo ameaçar) a noção do excepcionalismo americano. Afinal, a China, um país denominadamente comunista, ter uma economia tão avançada quanto a dos EUA, símbolo da superioridade capitalista, poderia significar o desabamento dos pilares do excepcionalismo americano apontados por Restad: a distinção (ou superioridade), a missão de liderar o mundo e a resistência à história, marcada por nações conquistadas e derrubadas. Se esses pilares explicam o porquê de o país estar no topo da hierarquia mundial, então o que poderia explicar o alcance da China a esse patamar? Estaria a China tomando o lugar da antiga União Soviética, dando origem a uma nova Guerra Fria e trazendo o fim, ou pelo menos ressignificando, o excepcionalismo americano? Estas são algumas questões que poderiam ser exploradas na tese da autora, de modo a trazê-la para um contexto mais recente.
Depois de todo exposto, é possível afirmar que Restad foi capaz de responder a pergunta inicial do texto “Como que a poderosa, persistente e popular ideia do excepcionalismo americano afetou a política externa dos Estados Unidos?” de forma satisfatória? A resposta é sim, provocando, ao final da leitura, uma reflexão sobre como são entendidas as relações exteriores e domésticas, hoje, da ainda principal potência mundial.
* Augusto Scapini é pesquisador bolsista de Iniciação Científica do OPEU (INCT-INEU/PIBIC-CNPq) e graduando em Relações Internacionais do Instituto de Relações Internacionais e Defesa (IRID/UFRJ). Contato: augusto.scapini@ufrj.br.
** Texto escrito como parte da avaliação proposta pela disciplina eletiva de Geopolítica Contemporânea dos Estados Unidos, ofertada em 2021 pela professora colaboradora do IRID/UFRJ e editora do OPEU, Tatiana Teixeira, responsável por sua revisão e edição final. Nova versão recebida em 7 mar. 2022 e incluída na Série Excepcionalismo Americano: discursos, símbolos e narrativas de uma nação. Esta Resenha OPEU não reflete, necessariamente, a opinião do OPEU, ou do INCT-INEU.
Referência
RESTAD, Hilde Eliassen. American Exceptionalism: An Idea that Made a Nation and Remade the World. 1. ed. New York: Routledge, 2015. 285p.
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