Resumo da Semana

EUA e o Resumo da Semana (de 17 a 24 out. 2021)

EUA irrita China, ao avançar sinal sobre Taiwan, uma linha vermelha para Pequim. Na imagem, os presidentes Joe Biden e Xi Jinping (Crédito: AP, Reuters e Kyodo)

Resumo da Semana OPEU n 5 Out 2021 (versão sem imagens)

Por Equipe Opeu

China e Rússia, por Carla Morena e João Bernardo Quintanilha

Na sexta-feira (22), durante o programa CNN Town Hall, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que está disposto a proteger Taiwan, caso a ilha venha a sofrer ataques da China. Questionado duas vezes, Biden disse que “Sim, temos o compromisso de fazer isso”. A declaração se afasta da política de ambiguidade estratégica adotada pelos EUA em relação a Taiwan, pela qual os EUA fornecem armas, mas evitam afirmar que se envolveriam diretamente em um eventual conflito entre Taiwan e China. Em resposta, o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Wang Wenbin, reforçou a necessidade de que os Estados Unidos respeitem o princípio de “Uma única China”, e que devem “se abster de mandar sinais errados para as forças separatistas em Taiwan, para evitar sérios danos às relações sino-americanas”.

Em 18 de outubro, o governo de Vladimir Putin encerrou sua missão diplomática junto à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). O ministro russo das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, anunciou o fim da representação russa na organização até 1º de novembro. O movimento foi baseado na narrativa de uma retaliação da Rússia, depois que a OTAN expulsou agentes diplomáticos russos sob a alegação de espionagem. As relações vinham, no entanto, deteriorando-se há mais tempo. Na última primavera (outono no Brasil), as tensões se elevaram, devido à intimidação russa sobre a Ucrânia, com a disposição maciça de tropas na fronteira entre os dois países a pretexto de exercício militar.

Putin encerra missão diplomática na OTAN (Crédito: The Daily Beast/Getty Images)

Poucos dias após o fim das relações diretas entre Rússia e OTAN, no dia 21, Moscou declarou que qualquer movimento da organização em relação à inclusão da Ucrânia “trará consequências”, nas palavras de Andrei Rudenko, oficial do Ministério das Relações Exteriores.

Defesa e Segurança, por Maria Manuela de Sá Bittencourt

Na segunda-feira (18), em um comunicado, o secretário americano da Defesa, Lloyd Austin, prestou condolências à família do ex-secretário de Estado Colin Powell, que faleceu por complicações da covid-19.

No dia 19, o chefe do Pentágono se reuniu com líderes ucranianos em Kiev, capital da Ucrânia. O objetivo do encontro foi fortalecer os laços entre ambos os países e buscar maneiras de implementar o Strategic Defense Framework (“Quadro Estratégico de Defesa”, em tradução do inglês) assinado no final de agosto. Esse planejamento busca ajudar a Ucrânia a se qualificar para entrar na OTAN. Note-se que alguns líderes da Aliança reforçaram o apoio ao país na Cúpula da organização. Austin assegurou ao ministro ucraniano da Defesa, Andriy Taran, que o apoio dos Estados Unidos à integridade territorial e à soberania da Ucrânia é inabalável: “Os Estados Unidos pedem à Rússia que acabe com sua ocupação da Crimeia, pare de perpetuar a guerra no leste da Ucrânia, acabe com suas atividades desestabilizadoras no Mar Negro e ao longo da fronteira com a Ucrânia, e interrompa seus ataques cibernéticos persistentes e outras atividades malignas contra os Estados Unidos e contra nossos aliados e parceiros”, disse Austin na coletiva de imprensa.

Na quarta-feira (20), Lloyd Austin seguiu para a Romênia, onde se reuniu com o presidente Klaus Iohannis e com seu ministro da Defesa Nacional, Nicolae-Ionel Ciucă, na capital do país, Bucareste. Nos dois encontros, o chefe do Pentágono ressaltou o compromisso dos Estados Unidos com a parceria estratégica EUA-Romênia e com o Flanco Oriental da OTAN, além de reconhecer a liderança do país na Aliança. Foram discutidas as atividades da Rússia na região do Mar Negro, a cooperação entre aliados e parceiros nessa região e os novos desafios advindos da China. O ministro Ciucă e o secretário Austin trataram da modernização na defesa, para a qual a implementação do Roteiro bilateral de 10 anos para a Cooperação em Defesa foi considerada fundamental.

Os ministros da Defesa da OTAN, incluindo o secretário americano, aprovaram, na quinta-feira (21), um plano que busca tornar a Aliança mais responsiva a um ambiente de segurança complexo e em constante transformação. “Hoje, os ministros endossaram um novo plano abrangente para defender nossa aliança em crises e conflitos, para garantir que continuemos a ter as forças certas no lugar certo, no momento certo para proteger nossos um bilhão de pessoas de qualquer ameaça”, afirmou o secretário geral da OTAN, Jens Stoltenberg, em entrevista coletiva.

Em reunião, os ministros da Defesa revisaram o progresso na resposta da Aliança à crescente ameaça dos sistemas de mísseis da Rússia. Ainda segundo Stoltenberg, está em elaboração um pacote “equilibrado de medidas políticas e militares para responder a essa ameaça”, o que também exige o fortalecimento das capacidades convencionais, adaptando exercícios e Inteligência.

Outro ponto abordado foi o Afeganistão. “Trocamos opiniões sobre como preservar os ganhos e garantir que o Afeganistão nunca mais se torne um porto seguro para terroristas”, relatou Stoltenberg. “Concordamos que devemos permanecer vigilantes. Vamos monitorar qualquer tentativa de grupos terroristas internacionais de se reagruparem no Afeganistão”, completou.

Economia e Finanças, por Ingrid Marra e Marcus Tavares

No dia 18, o Banco Federal de São Francisco (Federal Reserve Bank de San Francisco) divulgou uma nova pesquisa. Ela sugere que o pacote de alívio do coronavírus de US$ 1,9 trilhão, que o governo Biden inaugurou no início de 2021, está contribuindo para os aumentos nos preços, mas que isso deverá ser temporário e não implica superaquecimento da economia. A tendência é que essa análise alimente o debate que vem acontecendo em Washington sobre o impacto inflacionário das políticas de estímulo do governo. Por um lado, os críticos do pacote de gastos, como Lawrence Summers, um dos secretários do Tesouro do governo Bill Clinton, argumentam que este foi mal direcionado e corre o risco de superaquecer a economia. Por outro, apoiadores do programa de socorro entendem que ele forneceu uma importante ajuda aos trabalhadores e empresas que ainda lutam contra os impactos econômicos e sociais da pandemia.

A escassez de mão de obra tem sido apontada como um dos fatores que frearam a recuperação econômica dos EUA. Esperava-se que o problema fosse resolvido com a proximidade do término da expansão dos benefícios de desemprego e com as escolas reabrindo. Em vez disso, em setembro, a força de trabalho encolheu. Ainda há 5 milhões de pessoas a menos trabalhando, na comparação com o registrado antes do início da crise sanitária global, e 3 milhões a menos procurando trabalho. Embora alguns conservadores apontem as expansões dos benefícios de desemprego como responsáveis por manter as pessoas em casa, as evidências de estados que encerraram os pagamentos antecipadamente sugerem que o impacto foi pequeno.

Economistas interpretam que a escassez de mão de obra se deve a uma complexa sobreposição de fatores, muitos dos quais podem demorar a serem revertidos. A crise sanitária ainda torna difícil, ou perigoso, o retorno de alguns trabalhadores, outros contam com as economias conseguidas durante a pandemia para não voltarem para as baixas remunerações de antes. Pesquisas também sugerem que a pandemia levou muitos a repensarem suas prioridades, enquanto o “excesso” de empregos abertos – mais de 10 milhões em agosto – pode estar motivando alguns a buscarem ofertas melhores. Não custa lembrar: haver muitas oportunidades não significa, necessariamente, que se trate de boas vagas, com direitos garantidos, salários e condições dignas de trabalho e sem precarização.

Worker Shortage‘Estamos contratando’, dizem painéis eletrônicos de McDonald’s e Taco Bell, em 16 set. 2021, em Skiatook, Tulsa, no estado de Oklahoma (Crédito

Migração, por Diana Obermuller

No dia 21, Texas e Missouri entraram com uma ação contra o governo Biden por tentar impedir a construção do muro na fronteira sul. A ação argumenta que o presidente Biden não tinha autoridade para impedir o uso dos fundos autorizados pelo Congresso ainda no governo de Donald Trump, que determinou a construção do muro. Assim, o Departamento de Segurança Interna não poderia implementar uma das primeiras ações de Biden ao assumir o cargo, quando ordenou uma pausa na construção do muro e solicitou revisão dos projetos e dos fundos.

As autoridades de imigração detiveram mais de 1,7 milhão de migrantes na fronteira com o México durante o ano fiscal de 2021, que terminou em setembro. As prisões feitas pela Patrulha da Fronteira atingiram os níveis mais altos já registrados, de acordo com dados ainda não publicados da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP, na sigla em inglês) obtidos pelo jornal americano The Washington Post. Neste ano, os meses com os maiores números de detenções foram julho e agosto, quando mais de 200.000 migrantes foram detidos. Esse recorde indica a dimensão da crise na fronteira enfrentada pelo governo Biden, enquanto a política migratória continua sendo uma das áreas em que obtém as piores avaliações nas pesquisas.

Oriente Médio, por Luísa Azevedo

Na quinta (21/10), o Departamento de Estado dos EUA informou que está em contato com 363 cidadãos americanos no Afeganistão, sendo que 176 querem sair do país. Esse é o número mais alto divulgado pelo governo desde o fim do prazo acordado com os talibãs para retirada das tropas americanas, em 31 de agosto. Mais de 200 cidadãos foram evacuados desde essa data, o que significa que mais de 400 americanos buscaram ajuda dos EUA cerca de dois meses após a retirada militar. Os números se mostram distantes dos apontados inicialmente pelo secretário de Estado, Antony Blinken, que um dia após a retirada afirmou serem “menos de 200 e provavelmente perto de 100”. Até o momento, não se tem um número exato de quantos cidadãos americanos ainda residem no país e desejam sair. Além disso, não são contabilizados os cidadãos afegãos, muitos dos quais trabalharam junto ao governo americano nos 20 anos de ocupação militar, que “estão desesperadamente tentando sair” do Afeganistão, conforme a reportagem da CNN.

Política Doméstica, por Augusto Scapini

Em 19 de outubro, o Subcomitê da Câmara de Representantes responsável pela Crise do Coronavírus publicou um relatório investigativo sobre o programa federal “Comida para as Famílias”, criado pelo então presidente Donald Trump, em 2020. O relatório concluiu que o programa, no valor de US$ 6 bilhões, foi utilizado por Trump como meio de propaganda política, sendo que os pacotes de comida incluíam cartas assinadas pelo ex-presidente. Além disso, o relatório também encontrou irregularidades nos contratos com empresas de distribuição dos pacotes, recomendando que uma investigação seja feita pelo Departamento de Agricultura. O programa foi encerrado pelo atual presidente, Joe Biden, em maio deste ano.

The food boxes — each weighing 35 pounds and typically containing produce, dairy products, and meats — were developed by the U.S. Department of Agriculture at the start of the pandemic, to help the increasing number of Americans in need. It does not appear that President Donald Trump’s letter, pictured here, became part of the shipments until recently.Cartinha de Trump na caixa de alimentos distribuída por seu governo, em 2020, durante a pandemia (Crédito: Terrence Antonio James/MCT)

No dia 20, o Senado americano bloqueou o chamado Freedom to Vote Act, projeto de lei que buscaria expandir os direitos da população no processo eleitoral. Inicialmente empatada entre os 50 senadores democratas e os 50 republicanos, a votação foi encerrada após o senador Chuck Schumer (D-NY) mudar seu voto de “a favor” para “contra” a aprovação do projeto, que precisaria de 60 votos favoráveis. Em um pronunciamento, no dia 22, Biden disse que estava considerando métodos para reformar as regras do Senado que permitiam as táticas de filibuster, ou obstrucionismo político, que bloqueiam os diversos projetos de lei introduzidos nas Câmaras legislativas. A revista Vox detalhou, em um artigo, os principais pontos da Freedom to Vote Act, assim como as motivações para seu bloqueio.

Em 21 de outubro, a Câmara de Representantes e seu Comitê bipartidário responsável pela investigação do ataque ao Capitólio, ocorrido em janeiro deste ano, votaram a favor de recomendar acusações criminais de desacato contra o conselheiro sênior e estrategista do governo de Trump, Steve Bannon, após ele se recusar a cooperar com a investigação. Durante o processo de voto, membros do Partido Republicano entraram em conflito com os apoiadores de Trump, acusando o Comitê de praticar corrupção e vingança política. Apenas nove representantes republicanos votaram a favor das acusações. Assim, o Departamento de Justiça ainda deverá decidir se irá acusar oficialmente Bannon com as recomendações da Câmara. Enquanto isso, um relatório feito pelo jornal CNN News informou que o Comitê se dividiu entre cinco frentes de investigação, procurando encontrar os responsáveis, as motivações, os facilitadores e o financiamento do ataque.

No dia 22, o relatório da auditoria das eleições de 2020 realizadas no estado do Wisconsin foi publicado. Feita pelo Legislative Audit Bureau, instituição estadual, a auditoria concluiu que o processo eleitoral foi conduzido de forma segura e justa, reafirmando a vitória de Biden. O relatório também apontou a existência de “inconsistências administrativas” no processo, recomendando mudanças legislativas para aumentar a segurança do voto. Ainda assim, membros do Partido Republicano criticaram a auditoria, problematizando o fato de a investigação não questionar os oficiais responsáveis por tais inconsistências. A instituição respondeu que não conduziu questionamentos, tendo em vista proteger a confidencialidade dos funcionários eleitorais do estado.

Relações Transatlânticas, por Vitória Martins

O presidente Biden e o presidente da França, Emmanuel Macron, conversaram na sexta-feira (22). Após o anúncio da aliança AUKUS, que custou à França um contrato bilionário para compra de submarinos franceses por parte da Austrália, percebe-se os esforços por uma política de aproximação diplomática. Na chamada telefônica, eles comentaram sobre a primeira reunião presencial entre ambos, que acontecerá em Roma, durante a cúpula do G20, além da visita da vice-presidente Kamala Harris a Paris em novembro. Os presidentes também discutiram sobre a necessidade de uma “defesa europeia mais forte e capacitada”. A região do Sahel, um terreno estratégico para a política externa francesa e para o restante da Europa, e o Indo-Pacífico, conturbado pelos últimos episódios envolvendo China, Rússia, EUA e Japão, também foram temas colocados em pauta.

Saúde, por Natália Silva Constantino

Na quinta-feira (21) o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, anunciou mudanças significativas no programa de vacinação anticovid-19 do país. A diretora do CDC, dra. Rochelle Walensky, aprovou a recomendação de doses de reforço para a vacina da Janssen (Johnson & Johnson) e para grupos prioritários que receberam a vacina da Moderna. Além disso, ratificou que as pessoas elegíveis podem escolher qualquer vacina que quiserem como reforço. Assim, será possível a “mistura” de marcas de imunizante anticovid-19.

When's the last day to pick benefits?: deltaA diretora do CDC, dra. Rochelle Walensky, durante briefing na Casa Branca em mar. 2021 sobre a resposta do governo Biden à pandemia (Crédito: AP)

No dia 22, a Food and Drug Administration (FDA) – a agência reguladora americana do setor de alimentos e remédios – avaliou a segurança e a eficácia da vacina da Pfizer/BioNTech para a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. A agência concluiu que a vacina aparenta ser altamente eficaz na prevenção de infecções sintomáticas e que os benefícios superam os riscos de efeitos colaterais nessa faixa etária. O estudo ocorreu no mesmo dia em que a Pfizer divulgou dados que apontam que a vacina é 90,7% eficaz na prevenção de infecções em crianças de 5 a 11 anos. A FDA ainda não autorizou o uso emergencial da vacina em crianças. O comitê independente de especialistas em vacinas da agência deve votar na terça-feira (26) se recomenda, ou não, a autorização.

Sociedade, por Diana Obermuller

O governo Biden continua a pressionar a Suprema Corte para bloquear a proibição quase total do aborto no Texas. No dia 18, o Departamento de Justiça apresentou um novo processo, solicitando a restauração da liminar emitida por um juiz no Texas. Concluiu-se que a lei viola precedentes legais ao banir o procedimento após seis semanas de gestação. A Suprema Corte já havia rejeitado uma solicitação de instituições que oferecem essa prática para bloquear a lei. Ainda assim, o governo Biden argumenta que o novo pedido apresenta embasamentos técnicos mais firmes e, portanto, teria chances de ser aprovado mesmo em uma Suprema Corte de maioria conservadora.

No dia 19, a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês) entrou com uma ação contra Oklahoma por uma lei que restringe o ensino de questões de gênero e raça. A organização argumenta que a lei é inconstitucional e solicita uma liminar para impedir sua aplicação. A legislação, que entrou em vigor em julho, faz parte de um conjunto de leis similares aprovadas em outros estados republicanos. Segundo a ACLU, a linguagem da lei de Oklahoma deixa os educadores com uma escolha “impossível” e inconstitucional: “evitem tópicos relacionados a raça, ou sexo, em materiais de aula e discussões, ou arrisquem-se a perder suas licenças de ensino por violar a lei”.

Tecnologia, por Natália Silva Constantino

O ex-presidente estadunidense Donald Trump anunciou, nesta quarta-feira (20), que sua empresa Trump Media and Technology Group lançará uma nova rede social, a Truth Social (Verdade, em português). Segundo Trump, sua empresa de mídia e a nova rede social foram criadas para “fazer frente à tirania das Big Techs”. O site foi aberto ao público brevemente ainda no dia de seu lançamento, porém, segundo relatórios, a plataforma foi hackeada poucas horas após sua abertura. Associados ao coletivo diretora do CDC hacker Anonymous, os ciberinvasores disseram ao jornal The New York Times que essa iniciativa faz parte de sua “guerra online contra o ódio”. Depois do ataque, o aplicativo barrou a criação de novas contas e foi retirado do ar.

Na sexta-feira (22), um ex-funcionário do Facebook, em declaração sob juramento na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), alegou que a empresa prioriza o lucro em detrimento do combate aos discursos de ódio e à desinformação, assim como da moderação de conteúdos problemáticos. As alegações feitas pelo ex-membro da equipe do Facebook vão ao encontro daquelas feitas por Frances Haugen, outra ex-funcionária da empresa, cujo testemunho intensificou os apelos para a instauração de uma ação judicial contra a empresa. Haugen também testemunhou na SEC, órgão que supervisiona as empresas de capital aberto no país.

 

Primeira revisão: Rafael Seabra. Edição e revisão final: Tatiana Teixeira.

Assessora de Imprensa do OPEU e do INCT-INEU, editora das Newsletters OPEU e Diálogos INEU e editora de conteúdo audiovisual: Tatiana Carlotti. Contato: tcarlotti@gmail.com.

 

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