Escândalo dos e-mails volta a assombrar Clinton
O FBI divulgou, no dia 22, que recuperou aproximadamente 14.900 e-mails dos servidores da ex-secretária de Estado Hilary Clinton e de outros computadores de funcionários do governo. Os documentos não constavam entre as 55 mil páginas de documentos entregues pelos advogados de Clinton ao Departamento de Estado em 2014. A controvérsia começou com a divulgação de que Clinton utilizava um servidor de email pessoal para conduzir assuntos do Departamento durante seu período como secretária. A prática, além de não autorizada, permitiu que os e-mails escapassem das regras de registro de documentos do governo e poderia representar um considerável risco à segurança. Em julho, o FBI concluiu a investigação sobre o caso. James Comey, diretor da agência, classificou o tratamento dos e-mails como “extremamente descuidado”, mas não recomendou a apresentação de queixas criminais contra Clinton. Agora, o juiz James Boasberg ordenou que o Departamento de Estado classificasse e e disponibilizasse os novos e-mails o mais rápido possível. A triagem passa pela identificação de e-mails de cunho pessoal e repetições de documentos já divulgados. O Departamento espera começar a disponibilizar os documentos semanalmente a partir de 14 de outubro. Os e-mails podem trazer complicações para a eleição em 8 de novembro. Grupos republicanos já divulgaram trocas de e-mails a que tiveram acesso insinuando que Clinton teria prestado favores a grandes doadores da Fundação Clinton. O Departamento de Estado também divulgou que 30 dos novos e-mails podem estar relacionados com o ataque ao consulado dos EUA em Bengazi, em 2012.