Geração de empregos cai e preocupa economistas

O relatório mensal de emprego divulgado pelo Departamento de Trabalho, no dia 3, mostrou fraca geração de novas vagas em maio. Economistas esperavam 160 mil novos empregos no mês, mas o número foi de apenas 38 mil. Além disso, os dados de março e abril foram revisados para baixo: de 208 mil e 160 mil novos postos para 186 mil e 123 mil, respectivamente. Alguns economistas tentaram minimizar os números fracos, por exemplo, indicando que as vagas em maio podem ter sido reduzidas pela greve na operadora Verizon Wireless, que afetou entre 35 a 37 mil funcionários. Como a economia do país tem se mantido em situação de pleno emprego nos últimos meses, também seria irreal supor que a criação de novos postos permanecesse em patamar superior a 100 mil por muito mais tempo. Mesmo assim, outros economistas veem motivo para preocupação. A taxa de desemprego no país caiu 0,3 pontos, chegando a 4,7%, o menor índice desde 2007. No entanto, a queda não ocorreu por redução na geração de emprego, mas pela diminuição do tamanho da força de trabalho. A interpretação dos economistas é que desempregados deixaram de procurar colocações em maio, diminuindo o tamanho da força de trabalho no país e, por consequência, o índice de desemprego. No médio prazo, essa é uma tendência de enfraquecimento da economia. No dia 6, a presidente do Fed, Janet Yellen, classificou os dados do relatório como preocupantes. O conselho do Fed se reunirá entre os dias 14 e 15 de junho, sendo cada vez mais provável que continue adiando o aumento nas taxas básicas de juros do país.

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