Segurança nacional em pauta após ataques em Bruxelas
Os ataques terroristas do Estado Islâmico em Bruxelas, na manhã do dia 22, renovaram as pressões domésticas sobre o presidente Barack Obama e os pré-candidatos à presidência com relação à segurança nacional. Obama declarou, em discurso na cidade de Havana, que o acontecimento demonstra a necessidade de união do mundo contra o terrorismo para garantir a segurança de todos. O presidente também afirmou que fará o necessário para auxiliar os belgas na busca dos responsáveis pelos ataques. Pré-candidatos de ambos os partidos se posicionaram com relação ao ocorrido. O líder da corrida pelo Partido Republicano, Donald Trump, anunciou que, se fosse presidente, fecharia as fronteiras até que a situação se tornasse mais clara. Trump pediu que os EUA revejam seu papel como líder na OTAN devido à dificuldade de o país manter o poder de liderança na organização. Ted Cruz, único concorrente real a Trump no momento, reiterou seu desejo de impedir a entrada dos refugiados sírios nos EUA. Em resposta às afirmações de Trump, Hillary Clinton, que lidera a disputa pelo Partido Democrata, declarou que o fechamento das fronteiras é irrealista. Com relação à OTAN, Clinton afirmou que os EUA devem apoiar a organização no combate ao terrorismo. A ex-secretária de Estado também pediu a reafirmação da solidariedade com os aliados europeus, e prometeu derrotar o terrorismo e o jihadismo radical.