Plano Ambiental tem vitória provisória em tribunal
O plano ambiental do presidente Barack Obama superou um obstáculo, no dia 21, após a Corte de Apelação do Distrito de Columbia rejeitar a ação de 27 estados e várias corporações contra o governo. Com isso os governos estaduais são obrigados a continuar a elaboração de projetos para redução de emissões poluentes até que a disputa judicial acabe. A Corte determinou que o processo sob sua incubência seja concluído até 2 de junho, mas o caso ainda poderá chegar à Suprema Corte. Embora seja prematuro especular o resultado final do caso, é provável que haja polarização entre os membros da Corte. Em decisão de junho relativa ao mesmo tema, a Suprema Corte concluiu que parte da metodologia usada pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) estava incorreta, obrigando a agência a fazer ajustes. A decisão na época foi por 5 votos a 4. Toda a polêmica em torno dessas questões começou quando a agência adotou o Clean Power Plan com o objetivo de reduzir as emissões de carbono por usinas termoelétricas em 32% abaixo dos níveis de 2005. O prazo para cumprimento da meta é 2030. As empresas alegam que os custos para atender às exigências da EPA levarão as usinas a carvão à falência. A previsão é de perda econômica nos estados onde a mineração e a geração de energia termoelétrica respondem por parte da economia. O governo federal está determinado a manter as regras, que considera fundamentais para combater a mudança climática. Além dos resultados ambientais, Obama quer melhorar a imagem dos EUA no esforço contra o aquecimento global.