Ataques na França mudam rumos da reunião do G-20

A reunião do G-20, grupo das vinte maiores economias do mundo, teve seus rumos alterados devido aos ataques na França pelo Estado Islâmico (EI). Durante os dias 15 e 16, em Antália, na Turquia, os líderes mudaram o foco da conferência para a luta contra o terrorismo e o EI, e a questão dos refugiados na Europa. Os países-membros se comprometeram a cooperar no combate ao terrorismo pelo compartilhamento de informações sobre suspeitos. No dia 15, o presidente Barack Obama se reuniu informalmente com Vladimir Putin, sua contraparte russa, para discutir a guerra civil na Síria. Ambos concordaram com a necessidade de uma transição política na Síria conduzida pela ONU através de negociações e um cessar-fogo. Obama e Putin ainda divergem quanto à permanência do presidente sírio Bashar al-Assad. De acordo com um representante da Casa Branca, Putin e Obama também conversaram sobre apoio à oposição moderada síria e ajuda ao governo iraquiano na luta contra o EI. O presidente dos EUA afirmou que não enviará mais tropas à Síria, mas aumentará os esforços para combater o EI. Os russos, por sua vez, cogitam a possibilidade de enviar mais tropas terrestres à região. Quanto à crise migratória, a União Europeia pediu que os países do G-20 deem respostas ao problema a partir da recepção e proteção dos refugiados. Antes dos ataques, esperava-se que os líderes mundiais conversassem sobre mudança climática e redução da emissão de gases poluentes com uso de energias alternativas. Essa agenda demonstrava a preocupação do G-20 com o tema, semanas antes da conferência sobre mudança climática em Paris.

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