Políticos chegam a acordo sobre orçamento e dívida pública

A liderança republicana na Câmara e a Casa Branca chegaram a um acordo sobre o orçamento e o limite da dívida pública, no dia 27. O plano prevê o fim dos limites de gastos impostos pelo Budget Control Act de 2011, conhecidos como sequestramento, e suspende o teto da dívida pública até março de 2017. Isso permitirá que os EUA honrem seus compromissos até depois que Barack Obama deixar a presidência. O plano aumenta gastos dos anos fiscais de 2016 e 2017 em US$ 80 bilhões, com a autorização de mais US$ 32 bilhões de um fundo emergencial de guerra. Os orçamentos militar e de programas domésticos terão aumentos de US$ 25 bilhões cada um no ano fiscal de 2016, e de US$ 15 bilhões em 2017. Os recursos serão provenientes, em parte, da manutenção de cortes em despesas mandatórias até 2025, como programas agrícolas, Medicare e empréstimos estudantis. O acordo foi fechado dias antes da saída do atual porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH). Seu mais provável substituto, Paul Ryan (R-WI), declarou que apoia o acordo, apesar de não ter gostado do modo como foi negociado. Ryan deverá ser eleito o novo porta-voz no dia 29 e, provavelmente, votará o plano em seguida. Apesar de questionamentos de alguns republicanos quanto ao orçamento, legisladores acreditam que o acordo será aprovado. Com os democratas apoiando o pacote, são necessários votos de apenas 40 a 50 republicanos. Espera-se que o projeto de lei seja enviado ao Senado ainda esta semana e aprovado até o dia 3 de novembro. Após essa data, os EUA não conseguirão mais honrar seus compromissos sem que haja o aumento do limite da dívida, segundo o secretário do Tesouro Jack Lew.

Realização:
Apoio:

Conheça o projeto OPEU

O OPEU é um portal de notícias e um banco de dados dedicado ao acompanhamento da política doméstica e internacional dos EUA.

Ler mais